terça-feira, 5 de março de 2013

14º e 15º salários podem estar com os dias contados na Assembléia Legislativa



14º e 15º salários podem estar com os dias contados na Assembléia Legislativa
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Ricardo Marcelo (PEN), revelou nesta terça-feira (05) que o Projeto de Resolução de autoria da Mesa Diretora da ALPB, que extingue o pagamento de 14º e 15º salários dos deputados, será levado para votação em plenário na sessão ordinária desta quarta-feira (06). "Amanhã vamos encerrar definitivamente este capítulo que tanto denigre a imagem dos deputados", afirmou.
Indagado sobre o montante de recursos que serão economizados pela Casa de Epitácio Pessoa com a extinção dos benefícios para os deputados, o presidente disse que o mais importante neste momento não é a economia e sim o exemplo ético que o Legislativo dá à sociedade com a medida.
"A conta é simples, basta multiplicar os salários dos 36 deputados por dois. Mas, o problema não é a questão da economia e sim a ética do exercício parlamentar. O que estamos evidenciando neste momento é a transparência da Casa, a posição que a sociedade tem com relação ao assunto e temos que apoiar a sociedade quando ela se manifesta contrário ou a favor de nossas obrigações", enfatizou.
Empréstimo da Cagepa
O presidente falou também sobre o pedido de aval do Executivo ao Legislativo para a Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa) contrair empréstimo de cerca de R$ 150 milhões, junto a Caixa Econômica Federal, e disse que a matéria só voltará para a pauta de discussão da ALPB quando o parecer do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), que determinou o desarquivamento do projeto, for transitado e julgado.
"A Mesa Diretora só vai deliberar sobre a matéria quando o parecer do TJPB estiver transitado e julgado. Depois vamos levar a plenário para que os deputados decidam em votação livre e espontânea", declarou.
CPIs
Com relação aos pedidos de CPIs solicitados na Assembleia, o presidente disse que as investigações só serão implantadas na Casa caso estejam bem fundamentadas e se tiverem fatos determinantes.
"Acho as CPIs uma coisa muita séria, que a gente tem que avalia para não criar uma imagem negativa da Casa. Simplesmente temos que saber se ela está bem fundamentada, se a Casa tem condições de dar sustentação as investigações, aos procedimentos . Se não for assim não vamos implantar nenhuma CPI", disse.


COm Ascom

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