Está controlada a rebelião realizada no Presídio Central de Guarabira. De acordo com o diretor da unidade prisional, Wladmir, policiais do 4º Batalhão de Polícia Militar providenciaram a transferência de quase 100 detentos para a Penitenciária João Bosco Carneiro, também localizada na cidade.
Depois de quase dez horas, o motim chegou ao fim na manhã desta quinta-feira (26). Durante a madrugada, o tenente coronel do 4º BPM, juntamente com representantes da Pastoral Carcerária, tentaram negociar com os 25 presos rebelados. Eles alegavam a superlotação na unidade que, embora tenha a capacidade para suportar 56 presidiários, estava abrigando um contigente de 225.
Segundo o padre Adalto Tavares, os presos começaram uma revolta sem saber ao certo o que reivindicavam, pois não conseguiam, durante as negociações, entrar em um consenso com os policiais. Porém, reconheceu que a superlotação da casa de detenção era problemática: “A situação é desumana”, expressou.
De acordo com o diretor do presídio, o secretário da Administração Penitenciária, Harisson Targino, concordou em realizar uma reforma geral na unidade, além de assegurar que no presídio ficarão apenas detentos provisórios, não recebendo mais aqueles já sentenciados.
O protesto começou por volta das 20h dessa quarta-feira (25), quando os rebelados atearam fogo em colchões e fizeram outros presos reféns. Em uma das celas, a polícia encontrou 12 facas e uma lista com os nomes de 30 presos que deveriam morrer.
O estopim da revolta teria sido a falta de atendimento médio a um dos presos que estava doente. Ninguém ficou ferido durante a rebelião.
Atualizada às 10h46
Da Redação com brejo.com Por Simone Bezerrill
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