As escolas da rede estadual de ensino devem contar, já a partir do próximo ano letivo, com detectores de mentais para barrar a entrada de armas brancas e revólveres nas unidades de ensino.
Janduhy Carneiro é o autor do projeto
O projeto, de autoria do deputado Janduhy Carneiro (PPS), já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa, e foi inspirado, segundo Carneiro, pelos registros de violências nas escolas paraibanas.
“Não podemos fechar os olhos para a violência nas salas de aulas – é preciso agir agora para evitar tragédias como a que ocorreu em Realengo”, justifica Carneiro.
Ele frisa, porém, que o projeto não foi inspirado apenas os fatos ocorridos no Rio de Janeiro.
“Temos casos de violência em nosso Estado”, disse, informando que mês passado, em Mangabeira, dez homens armados invadiram uma escola com a intenção de matar duas alunas.
O bando foi contido e as aulas suspensas.
“As drogas têm armado nossos jovens e precisamos desarmá-los para garantir que a escola continue sendo um ambiente de formação de cidadãos e não palcos de violência”, resumiu o deputado.
Veja íntegra do projeto:
PROJETO DE LEI Nº _______/2011
Dispõe sobre a instalação de aparelho detector de metais nas entradas que dão acesso as Escolas Públicas Estaduais do Estado da Paraíba.A Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba decreta:
Art. 1º – Torna obrigatório por parte das Escolas Públicas do Estado da Paraíba, a instalarem, aparelho detector de metais, com o objetivo de não permitir a entrada de arma de fogo ou arma branca nas instituições de ensino.
Art. 2º As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações próprias suplementadas se necessário.
Art. 3º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Sala das Reuniões, 11 de abril de 2011.
JANDUHY CARNEIRO
Deputado Estadual – PPS
Deputado Estadual – PPS
Justificação: O objetivo deste Projeto de Lei é oferecer aos alunos, professores e demais funcionários das escolas públicas do nosso Estado, maior segurança nas instituições de ensino, visando com esta medida impedir a entrada de pessoas armadas nas escolas públicas do nosso Estado, resguardando a integridade física dos que ali estudam e trabalham.
O problema da falta de segurança nas escolas públicas do nosso País vem preocupando toda a sociedade e principalmente os pais dos alunos, que solicitam dos poderes públicos, leis mais rigorosas para combater a violência já instalada.
Recentemente acabamos de assistir através da mídia, um verdadeiro holocausto o que foi a Chacina do Rio de Janeiro na escola Tasso da Silveira, no bairro de Realengo no dia 7 de abril de 2011.
O problema da falta de segurança nas escolas públicas do nosso País vem preocupando toda a sociedade e principalmente os pais dos alunos, que solicitam dos poderes públicos, leis mais rigorosas para combater a violência já instalada.
Recentemente acabamos de assistir através da mídia, um verdadeiro holocausto o que foi a Chacina do Rio de Janeiro na escola Tasso da Silveira, no bairro de Realengo no dia 7 de abril de 2011.
Aqui procuramos retratar algumas das opiniões publicadas e depoimentos extraídos de jornais, blogs e sites na internet:
Professora Xênia: educadora e supervisora pedagógica.
Estou muito triste hoje… como educadora, supervisora pedagógica em exercício, não posso ignorar o fato lamentável que aconteceu com as crianças na escola do Rio de Janeiro. Como mãe de 6 filhos, igualmente considero insuportável a dor dos pais que perderam seus filhos e dos outros que agora terão que cuidar dos que sobreviveram com seqüelas físicas e psicológicas. (XENIA)
Globo.com
Depoimento: um dos sobrevivente conta como foi
Uma das alunas da lembra os momentos de terror na unidade. Aos 12 anos, ela viu o atirador entrar na escola e estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.
Depoimento: um dos sobrevivente conta como foi
Uma das alunas da lembra os momentos de terror na unidade. Aos 12 anos, ela viu o atirador entrar na escola e estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.
“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que Welligton Menezes de Oliveira entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
Rio – Nove corpos de vítimas do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, já foram reconhecidos pelas famílias no Instituto Médico Legal (IML). Outros três corpos ainda não foram identificados. Segundo o diretor de Polícia Técnica e Científica do Estado, Sérgio da Costa Henrique, o corpo de mais uma criança ainda será trazido do Hospital de Saracuruna. Com isso, sobe para 13 o total de crianças mortas no ataque – além do próprio atirador, que se matou. Dos alunos mortos, apenas um é menino.
Portanto, apelo aos ilustres pares, pela imediata aprovação deste Projeto de Lei em razão da importância do tema.
Sala das Reuniões, 11 de abril de 2011.
JANDUHY CARNEIRO
Deputado Estadual – PPS
Deputado Estadual – PPS
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