LEVANTAMENTO
Quem gastou mais
Mais da metade (51,05%) do uso total do cotão por deputados federais paraibanos foram gastos por apenas cinco dos doze parlamentares.
O que mais se utilizou da verba indenizatória foi o peemedebista Manoel Júnior. De fevereiro a junho deste ano, ele usou R$ 160.593,46 mil do cotão. Consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos foi o item que mais provocou gastos, R$ 47.143 mil.
Em segundo lugar no ranking dos deputados que mais utilizaram a verba indenizatória aparece Ruy Carneiro (PSDB), com R$ 130.960,83 mil. Locação de veículos automotores ou fretamento de embarcações foi com o que o deputado mais gastou, R$ 65 mil.
Logo em seguida vem Efraim Filho (DEM). O democrata usou R$ 128.672,36 mil da verba indenizatória, sendo que R$ 55.450 mil foram gastos com a divulgação da atividade parlamentar.
Hugo Motta (PMDB) ficou em quarto lugar no ranking dos que mais gastaram com a verba indenizatória. O peemedebista utilizou R$ 112.767,44 mil e o seu maior gasto foi com Consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, R$ 34.385 mil.
O quinto deputado que mais usou o cotão foi Luiz Couto (PT). O petista se utilizou de R$ 108.953,82 mil para o exercício do seu mandato. Desses, R$ 25.970 mil foram voltados para o pagamento de divulgação da atividade parlamentar.
Quem menos gastou
Os outros 48,95% do valor total usado pelos deputados federais paraibanos foi dividido entre sete parlamentares. Quem menos se utilizou da verba indenizatória foi: Wilson Filho (R$ 51.353,32 mil); Aguinaldo Ribeiro (R$ 59.147,16 mil); Benjamim Maranhão (R$ 96.808,64 mil); Nilda Gondim (R$ 97.570,12 mil); Damião Feliciano (R$ 100.096,41 mil); Romero Rodrigues (R$ 103.959,42 mil); e, Wellington Roberto (R$ 106.480,30 mil).
Quem ultrapassou os limites
Seis dos doze deputados federais paraibanos ultrapassaram o limite máximo mensal permitido pelo Congresso para o uso do cotão que é de R$ 31.547,57 mil.
Manoel Júnior emplaca mais uma vez como campeão nos gastos. O peemedebista ultrapassou os limites em fevereiro (R$ 45.203,92 mil), março (R$ 34.094,01 mil) e abril (R$ 35.212,19 mil).
Também ultrapassaram o limite de gastos com a verba indenizatória os deputados Benjamim Maranhão, em abril (R$ 35.653,06 mil); Damião Feliciano, em março (R$ 32.524,48 mil); Efraim Filho, em maio (R$ 36.402,04 mil); Nilda Gondim, em abril (R$ 36.171,56 mil); e, Ruy Carneiro, em março (R$ 33.461,10 mil).
Com o que gastaram mais
A maior fatia do chamado cotão foi utilizada em propaganda para os próprios parlamentares. Levantamento feito pelo PolíticaPB revelou que somente com a divulgação da atividade parlamentar os deputados federais paraibanos gastaram R$ 262.178,96 mil nesse primeiro semestre de mandato.
Depois da propaganda, o item que mais fez os parlamentares gastarem foi “Consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos”. Com isso, eles utilizaram R$ 228.078 mil.
Em terceiro lugar na lista dos itens mais “procurados” pelos deputados federais da Paraíba está a locação de veículos automotores ou fretamento de embarcações. Com isso, foram utilizados R$ 220.166,47 mil do cotão.
Os outros R$ 546.939,85 mil foram usados para: telefonia (R$ 163.451,18 mil); combustíveis e lubrificantes (R$ 157.407,41 mil); manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar (R$ 111.479,65 mil); serviços postais (R$ 41.153,05 mil); fornecimento de alimentação do parlamentar (R$ 23.928,94 mil); emissão de bilhetes aéreos (R$ 19.655,87 mil); passagens aéreas (R$ 11.880,66 mil); hospedagem, exceto do parlamentar no Distrito Federal (R$ 2.434,85 mil); e, serviço de segurança prestado por empresa especializada (R$ 2.150,00 mil).
O que é a cota
A cota para exercício da atividade parlamentar é uma verba destinada pela Câmara para reembolsar os deputados por gastos decorrentes de seu trabalho. Inclui 12 categorias de gastos, de telefonia e alimentação a aluguel de carros e divulgação.
Nice Almeida
PolíticaPB
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