Não foi no óleo nem no azeite. Após assassinar a própria esposa,
Patricia Vicente da Silva, o desempregado José Jorge da Silva, retirou
os órgãos do corpo da vítima e levou o coração até um bar, onde pediu
para o cozinheiro fritar na manteiga, e comeu acompanhado de uma cervejinha.
O crime bárbaro, que chocou a cidade
de Arapiraca, em Alagoas, foi cometido no final de 2010, e teve
desfecho nesta semana, quando o assassino foi preso no município de
Carmópolis, em Sergipe, e confessou friamente, para a surpresa geral.
“Ele foi preso aqui após tentar roubar
um taxista e, ao levantarmos a ficha, descobrimos que ele era procurado
em Arapiraca por esse crime.
O que surpreendeu foi a calma com que
ele confessou tudo, com detalhes. Em nenhum momento ele demonstrou
sinal de arrependimento”, disse o delegado de Carmópolis, Lênio
Augusto.
E o arrependimento não faz mesmo parte
do vocabulário do assassino, que planejou o crime ao suspeitar de uma
traição e o contou detalhadamente.
“Foi só uma furada no estômago. Ela
ficou se batendo um minuto e morreu. Eu cortei ela até o umbigo, tirei
os órgãos e só guardei o coração e levei comigo. Depois, peguei uma van até Palmeira dos Índios e pedi para um cara de um bar fritar e comi como tira-gosto com cerveja. Comi mesmo”, disse.
Meia Hora
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