O
sindicato dos bancários, divulgou em nota neste sábado (8) sua
indignação com a postura do PROCON estadual da Paraíba após a reunião da
tarde de ontem, sexta (7).
De acordo com os sindicalitas, a
competência de exigir os 30% dos serviços essenciais durante o período
de greve e a garantia de reserva de funcionários para atender os
clientes não é do PROCON.
“A Lei de Greve considera apenas a compensação como serviço essencial e a categoria já vem cumprindo essa exigência”, diz.
Para o presidente do Sindicato dos
Bancários da Paraíba, Marcos Henriques o PROCON Estadual está
equivocado, extrapolou sua competência e está prejudicando a greve
constitucional dos bancários, que cumpriram todos os trâmites legais
para se contrapor “à ganância e prepotência dos banqueiros”.
Os bancários denunciam que o órgão está “se aliando” aos bancos, prejudicando os bancários e enganando os consumidores.
“As medidas tomadas durante a reunião
desta sexta-feira, 7 de outubro, no Procon Estadual, não têm nenhuma
validade, haja vista que não compete ao órgão intervir em uma greve, que
nada mais é do que o confronto entre patrões e empregados. Portanto,
trata-se de uma questão meramente trabalhista e deve ser tratada com
tal”, explica o presidente do sindicato.
Marcos Henriques desmentiu a secretária
executiva do PROCON PB, Klébia Ludgério que afirmou na tarde de ontem
que os bancos privados Bradesco e Santander sairiam da greve na segunda
(11).
A nota do sindicato explicou que o
Bradesco conseguiu uma liminar para fazer funcionar uma agência, através
de um Interdido Proibitório, que está sendo contestada pelo Sindicato. E
o Santander teve deferida uma liminar, mas o presidente do Sindicato
ainda não foi citado, pois estava apoiando a greve nas agências do
interior do Estado, motivo pelo qual não pode comparecer a essa reunião
convocadada pelo Procon Estadual.
“A greve dos bancários, assim como a
exigência de quadros para o processamento dos serviços essenciais é
inerente às relações de trabalho e não às relações com os consumidores.
Portanto, não compete ao PROCON Estadual da Paraíba intervir nessas
questões”, diz a nota.
Marília Domingues
Paraíba.com
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