Saiu
no site Nominuto.com, do Rio Grande do Norte. A matéria tem como base
informações colhidas pelo Ministério Público a respeito de grupo que
foi denunciado nesta semana na Operação Sinal Fechado. Segundo o
MP, o grupo cresceu os olhos pra Paraíba e, por meio de seus
integrantes, fez doação de quase R$ 500 mil para a campanha à reeleição
de José Maranhão (PMDB) com objetivo de “conquistá-lo”.
O problema é que, diferentemente do que diziam as pesquisas, Maranhão perdeu. E o grupo sentiu ainda outro golpe quando o governo atual baixou medidas tornando mais difícil a atuação de terceiros no Detran.
Veja a matéria na íntegra, que pode ser vista ainda clicando aqui:
Grupo investiu mais de R$ 1 mi para fraude na Paraíba
Esquema no estado vizinho com inspeção veicular só não deu certo em virtude de instrumentos da administração; no RN, desvios seriam bilionários.
Fonte: Luís Tôrres
O problema é que, diferentemente do que diziam as pesquisas, Maranhão perdeu. E o grupo sentiu ainda outro golpe quando o governo atual baixou medidas tornando mais difícil a atuação de terceiros no Detran.
Veja a matéria na íntegra, que pode ser vista ainda clicando aqui:
Grupo investiu mais de R$ 1 mi para fraude na Paraíba
Esquema no estado vizinho com inspeção veicular só não deu certo em virtude de instrumentos da administração; no RN, desvios seriam bilionários.
Por Dinarte Assunção
FD/Nominuto
Campanha de José Maranhão teria recebido mais de R$ 1 mi
Para o grupo envolvido em fraude
ao Detran e que foi denunciado pelo Ministério Público nesta semana, na
Operação Sinal Fechado, o montante de R$ 1 bilhão que seria alcançado
com inspeção veicular só no RN não era suficiente.
Os tentáculos da organização eram
discretos. Após o RN, começaram a se estender pela Paraíba utilizando
semelhante tática aplicada no Estado: a corrupção de agentes públicos.
No caso da PB, há um aditivo: as fraudes são federais, porque os
envolvidos no esquema burlaram o sistema eleitoral com doações
irregulares.
Foram R$ 495 mil doados, em
condições legais, ao candidato do PMDB e então governador do Estado,
José Maranhão, na tentativa de assegurar que ao grupo seria entregue o
serviço de inspeção veicular ambiental. Todas o esquema na PB, revelou o
MP, foi igualmente monitorado pelo advogado e empresário George
Olímpio.
Uma interceptação telefônica
revela que George Olímpio foi o responsável por doar ilegalmente R$ 600
mil. O propósito do grupo a princípio era fazer com que a Planet
Business, que cuida do registro de financiamento de veículos, fosse
contratada em regime emergencial na PB, a exemplo do RN.
Ironicamente, o grupo que
administrava o Estado perdeu com uma margem apertada para a oposição.
Isso não desmotivou a organização, que só desistiu de vez quando a
atual administração da PB sancionou lei na qual determina que inspeções
só serão feitas em veículos com no mínimo dez anos de idade. No RN,
eram para todos.
Outro problema que pesou contra o
grupo foi aprovação de lei, determinando ao Detran, e tão somente a
ele, a realização da inspeção veicular, sem terceirizações. Além da PB e
RN, o esquema foi espraiado por Alagoas, Ceará, Pará, Minas Gerais e
São Paulo, na qual o prefeito Gilberto Kassab teve os bens declarados
indisponíveis pela Justiça por suposto envolvimento com o grupo.
Fonte: Luís Tôrres
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