Roberto Carlos Pereira Costa, 45 anos, ambulante, residente na Rua Padre
Pinto, em Solânea, brejo paraibano, recebeu a reportagem da Talismã FM
em sua residência nesta segunda-feira (28).
Sentados no sofá de sua residência conversamos por horas sobre o
ocorrido.
Roberto narrou com detalhes o que aconteceu na manhã da última
sexta-feira (25) no gabinete do Prefeito Antônio Justino (PSB) e como
ele chegou ao prefeito.
“Eu estava em uma ‘festa’ (roda de usuários de cocaína) quando um
usuário disse que o prefeito de Dona Inês era usuário da droga e que,
gostava de mercadoria da boa. Decidi que quando pegasse em uma
mercadoria (droga) da boa eu iria oferecer a ele (prefeito) para que
pudéssemos nos tornar amigos. Na manhã da sexta-feira, entrei em contato
com Justino e disse que estava na cidade com uma mercadoria da boa. Ele
disse que eu falasse com sua assessoria. Entrei e falei com o menino da
assessoria. Aí informei a ele que já estava dentro da prefeitura.
Antônio mandou eu entrar para falar com ele. Quando cheguei onde ele
estava já fui mostrando a droga e lhe dando. Foi quando ele disse que
não era usuário. Naquele momento pedi desculpas e perdão. Disse que
certamente a informação me repassada seria falsa. Deixei a sala e horas
depois fui surpreendido com o contato de uma pessoa dizendo que era do
gabinete dele. Eu marquei o local para lhe encontrar em me surpreendi
com a presença da polícia.” Declarou Roberto.
Roberto negou qualquer tipo de ameaça contra o prefeito. Disse ainda que
passou a conhecer Lins na delegacia e que nunca o tinha visto antes.
O ex-vereador Lins que, pertence a oposição, está sendo acusado de ter
sido a pessoa a repassar para Roberto a informação de que Antônio
Justino era usuário de Droga. Roberto nega a declaração do prefeito
Antônio Justino.
O prefeito do município de Dona Inês prestou depoimento à polícia na
manhã desta segunda-feira (28). O depoimento do prefeito é semelhante ao
que prestou Roberto.
Lins nega qualquer envolvimento no caso e acusa o prefeito Antônio
Justino de estar armando contra ele.
O caso segue para a justiça.
Por Júnior Campos
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