quinta-feira, 3 de novembro de 2011

MARI: Agentes de Saúde continuam acampados na Secretaria de Saúde

Os Agentes de Saúde da cidade de Mari, continuam acampados na sede da Secretaria de Saúde aguardando uma posição do Prefeito Antônio Gomes no sentido de determinar o pagamento da gratificação no valor de 35,00 (trinta e cinco reais) que de acordo com eles, existe em atraso há cinco meses e que deixa 52 agentes sem essa remuneração.

Nesta quinta-feira (03), os Agentes de Saúde prometem fechar a Secretaria de Saúde e não permitir o funcionamento das atividades, segundo informou o Agente de Saúde Alexandre Claudino.

Informações dão conta de que vários Agentes de Saúde estão com problemas de pele devido a ausência de proteção. O Ministério Público deverá ser acionado para tomar conhecimento dos fatos.

REIVINDICAÇÕES E NEGOCIAÇÕES

Os Agentes reivindicam a correção salarial devido ao fato de que há quatro meses o Ministério da Saúde corrigiu o valor do repasse feito ao município para pagamento desses profissionais e a Prefeitura simplesmente teria ignorado o fato e não corrigiu o salário.

De acordo com Ricardo Alves, que é agente de saúde do município e Vice-Presidente do Sindicato, o ato “é consequência da falta de diálogo da gestão que faz pouco caso das demandas dos servidores”. Segundo o mesmo, seus companheiros precisaram forçar uma reunião com o Procurador do município, Dr. Teotônio, há três meses, que na ocasião informou que a gestão municipal faria uma reunião com os agentes de saúde no mês de setembro para propor o percentual da correção salarial dos mesmos, porém, a reunião nunca aconteceu.

Após pressão dos agentes de saúde, desde o último dia 31, foi possível conversar com a Secretária de Saúde, com o Procurador do município e, finalmente com o Prefeito Antônio Gomes. No entanto, as conversas se mostraram infrutíferas, pois a gestão se recusa a fazer a correção salarial, pedindo para conversar apenas em Dezembro e sem se comprometer em pagar a diferença salarial retroativa a este período.

Para Miguel, presidente do SINDACSACEN, a situação ficou insustentável devido ao descaso da gestão municipal que se recusa a negociar com os trabalhadores. “Nossa parte foi feita no sentido de dialogar, forçamos reunião, enviamos ofícios, mas ninguém consegue falar com o prefeito e a palavra do Dr. Teotônio que sempre dificulta as coisas tem peso de lei em Mari” - finalizou.

Da Redação do Mari Fuxico
Com algumas informações do blog do Josa e Agentes de Saúde em foco
Blog Mari Fuxico 

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