Os
Agentes de Saúde da cidade de Mari, continuam acampados na sede da
Secretaria de Saúde aguardando uma posição do Prefeito Antônio Gomes no
sentido de determinar o pagamento da gratificação no valor de 35,00
(trinta e cinco reais) que de acordo com eles, existe em atraso há cinco
meses e que deixa 52 agentes sem essa remuneração.Nesta quinta-feira (03), os Agentes de Saúde prometem fechar a Secretaria de Saúde e não permitir o funcionamento das atividades, segundo informou o Agente de Saúde Alexandre Claudino.
Informações dão conta de que vários Agentes de Saúde estão com problemas de pele devido a ausência de proteção. O Ministério Público deverá ser acionado para tomar conhecimento dos fatos.
REIVINDICAÇÕES E NEGOCIAÇÕES
Os Agentes reivindicam a correção salarial devido ao fato de que há quatro meses o Ministério da Saúde corrigiu o valor do repasse feito ao município para pagamento desses profissionais e a Prefeitura simplesmente teria ignorado o fato e não corrigiu o salário.
De acordo com Ricardo Alves, que é agente de saúde do município e Vice-Presidente do Sindicato, o ato “é consequência da falta de diálogo da gestão que faz pouco caso das demandas dos servidores”. Segundo o mesmo, seus companheiros precisaram forçar uma reunião com o Procurador do município, Dr. Teotônio, há três meses, que na ocasião informou que a gestão municipal faria uma reunião com os agentes de saúde no mês de setembro para propor o percentual da correção salarial dos mesmos, porém, a reunião nunca aconteceu.
Após
pressão dos agentes de saúde, desde o último dia 31, foi possível
conversar com a Secretária de Saúde, com o Procurador do município e,
finalmente com o Prefeito Antônio Gomes. No entanto, as conversas se
mostraram infrutíferas, pois a gestão se recusa a fazer a correção
salarial, pedindo para conversar apenas em Dezembro e sem se comprometer
em pagar a diferença salarial retroativa a este período.Para Miguel, presidente do SINDACSACEN, a situação ficou insustentável devido ao descaso da gestão municipal que se recusa a negociar com os trabalhadores. “Nossa parte foi feita no sentido de dialogar, forçamos reunião, enviamos ofícios, mas ninguém consegue falar com o prefeito e a palavra do Dr. Teotônio que sempre dificulta as coisas tem peso de lei em Mari” - finalizou.
Da Redação do Mari Fuxico
Com algumas informações do blog do Josa e Agentes de Saúde em foco


















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