Superintendente disse que somente laudo poderá apontar as causas | |
O superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Piauí, Manoel Borges, disse que a informação de que o apagão no Nordeste ocorrido na quarta-feira (28) não pode ser atribuído ao incêndio no Piauí. Segundo ele, somente os laudos poderão apontar as causas do blecaute. Peritos do Ibama estão na cidade de Canto do Buriti, Sul do estado, para investigar as causas do incêndio. Laudo só deve sair em 15 dias.
“Esta informação de que o incêndio provocou o apagão deve ser desvinculada. Só podemos falar em cima de verdades e essas verdades só os laudos irão apresentar. O fogo lá no assentamento não chegou a ser de grandes proporções. O ministro acha que essa foi a causa do apagão, mas eu só posso dizer alguma coisa quando receber o laudo dos meus peritos”, disse o superintendente.
Na reunião emergencial convocada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ficou determinada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um maior rigor na fiscalização das empresas geradoras de energia e que acompanhe as queimadas que ocorrem nesse período.
O fogo só foi controlado por volta das 2h desta quinta-feira (29). A brigada de incêndio do Ibama trabalhou com 18 homens para conter as chamas, que consumiu 15 hectares de terra. No mesmo assentamento um incêndio foi registrado no último domingo (25).
O assentamento Santa Clara, na cidade de Canto do Buriti, Região Sul do Piauí, local onde segundo o ministro Edison Lobão ocorreu o incêndio que provocou um apagão em toda a região Nordeste, mantém um projeto de produção de biodiesel a partir da mamona.
Pelo menos 630 famílias moram no assentamento. No local, passa uma linha de transmissão da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). As causas do acidente estão sendo investigadas por peritos do Ibama e também Polícia Civil.
Segundo o Ibama, os focos de incêndio na região são comuns nessa época do ano em que a umidade do ar fica baixa no estado. Pelos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais o Piauí já registrou de janeiro ao dia 28 de agosto um total de 1.695 queimadas.
G1
O superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Piauí, Manoel Borges, disse que a informação de que o apagão no Nordeste ocorrido na quarta-feira (28) não pode ser atribuído ao incêndio no Piauí. Segundo ele, somente os laudos poderão apontar as causas do blecaute. Peritos do Ibama estão na cidade de Canto do Buriti, Sul do estado, para investigar as causas do incêndio. Laudo só deve sair em 15 dias.
“Esta informação de que o incêndio provocou o apagão deve ser desvinculada. Só podemos falar em cima de verdades e essas verdades só os laudos irão apresentar. O fogo lá no assentamento não chegou a ser de grandes proporções. O ministro acha que essa foi a causa do apagão, mas eu só posso dizer alguma coisa quando receber o laudo dos meus peritos”, disse o superintendente.
Na reunião emergencial convocada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ficou determinada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um maior rigor na fiscalização das empresas geradoras de energia e que acompanhe as queimadas que ocorrem nesse período.
O fogo só foi controlado por volta das 2h desta quinta-feira (29). A brigada de incêndio do Ibama trabalhou com 18 homens para conter as chamas, que consumiu 15 hectares de terra. No mesmo assentamento um incêndio foi registrado no último domingo (25).
O assentamento Santa Clara, na cidade de Canto do Buriti, Região Sul do Piauí, local onde segundo o ministro Edison Lobão ocorreu o incêndio que provocou um apagão em toda a região Nordeste, mantém um projeto de produção de biodiesel a partir da mamona.
Pelo menos 630 famílias moram no assentamento. No local, passa uma linha de transmissão da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). As causas do acidente estão sendo investigadas por peritos do Ibama e também Polícia Civil.
Segundo o Ibama, os focos de incêndio na região são comuns nessa época do ano em que a umidade do ar fica baixa no estado. Pelos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais o Piauí já registrou de janeiro ao dia 28 de agosto um total de 1.695 queimadas.
G1
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