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As obras do Canal Acauã-Araçagi aquecem a economia de vários municípios paraibanos. A cidade de Mogeiro, no Médio Paraíba, a 109,5 km de João Pessoa, é uma da mais beneficiadas até agora. As vendas no comércio cresceram mais de 20%. O aluguel de imóveis para engenheiros e técnicos do empreendimento teve valorização acima do mercado local.
Os 1,5 mil operários empregados na maior obra hídrica do Nordeste, depois da Transposição do SãoFrancisco, consomem, por dia, cerca de 80 quilos de feijão, 25 quilos de arroz, 60 quilos de macarrão e 200 quilos de carne. Boa parte desses alimentos é comprada pelo consórcio da obra no comércio de Mogeiro.
O comerciante José Ferreira, dono de um supermercado da cidade, vende, por mês, cerca de uma tonelada de feijão, além de outros alimentos e produtos de higiene. “A chegada dessa obra melhorou o índice de emprego aqui, com isso as famílias passaram a ter mais renda e nossas vendas aumentaram em média 20%, nos últimos oito meses”. Ele acrescenta que a obra gerou tantos empregos na cidade que, no momento, ele precisa contratar um novo funcionário e não encontra.
Em Salgado de São Félix, o empresário Arnaldo João da Silva também comemora o aumento de 20% na venda de combustíveis por conta das cerca de 500 máquinas utilizadas nos primeiros 20 km da construção do canal Vertentes Litorâneas (Acauã-Araçagi). Ele também possui um mercadinho e diz que as vendas cresceram em torno de 10%.
As prefeituras municipais diretamente beneficiadas com as obras começaram a receber os repasses do Imposto Sobre Serviços (ISS). É o caso de Mogeiro e Itatuba que receberam cada uma R$ 1 milhão.
Redação com Site do Tavinho
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