Essas festas acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 25 de dezembro, segundo o calendário Juliano ou pré-gregoriano, e cristianizada na Idade Média como “Festa de São João”.
Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa, especialmente nos países nórdicos (Dinamarca, Estônia, Letônia, Lituânia, Finlândia, Noruega e Suécia), e também em outros países europeus, como na Irlanda, em parte do Reino Unido, França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, além do Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.
No Brasil, as festas juninas foram trazidas durante o período colonial e ganhou mais força no Nordeste. Essa tradição nordestina tem tudo a ver com o seu clima: o semiárido. Os nordestinos reverenciam Santo Antônio, São João e São Pedro, por causa das chuvas caídas nas lavouras. Fogueiras são feitas nas vésperas que antecedem o dia desses três santos, 12, 23 e 28 de junho, respectivamente. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas por esse cereal integram a tradição, como a canjica e a pamonha.
Além da fogueira e das comidas típicas, existiam antigas tradições que infelizmente estão sendo esquecidas. Era comum as pessoas aguardarem o período junino para, diante das fogueiras tomarem pessoas como padrinhos ou madrinhas. Infelizmente, quase não se vê mais fogueiras e pessoas
ganharem padrinhos ou madrinhas abençoadas pelos santos.
Da Redação com folha de dona ines
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