“O cordel nunca teve tanta evidência quanto hoje”, disse o poeta em entrevista ao G1 em meio a dezenas de títulos publicados por ele, no Recanto da Poesia – Espaço Manoel Monteiro, sala que leva seu nome.
“O cordel nunca teve tanta evidência quanto hoje”, disse o poeta em entrevista ao G1 em meio a dezenas de títulos publicados por ele, no Recanto da Poesia – Espaço Manoel Monteiro, sala que leva seu nome.
A explicação dele é que depois de ter seu auge e começar a decair por conta da mídia de massa nos anos 1960, o cordel foi redescoberto pela academia em vários países e passou a ser revisto de forma aprofundada. Uma das comprovações disso, diz, é o fato de o modelo ser título de uma novela, Cordel Encantado.
Monteiro contou que já publicou quase 200 cordéis. Alguns deles já atingem a sétima edição, o que significa que foram vendidos mais de 7 mil exemplares. “A cultura de massa nunca morre”, disse. Os livrinhos são encontrados em bancas de revista da Paraíba, e muitos deles já foram digitalizados e colocados na internet.
Segundo ele, seu trabalho começa com a escolha de um tema, seguido pela pesquisa e pelo trabalho de escrever poesia sobre aquilo, passando então ao computador, que ele nem usa. “Não sei nem ligar um computador”, contou.
Em meio a biografias e obras de crítica social, alguns cordéis falam de cornos e piadas, mas isso não precisa desmoralizar o trabalho sério. “Tem muita gente que faz cordel de brincadeira, mas eu levo muito a sério”, disse, fazendo alusão a novas edições de cordeis seus em formato de livro, que vão ser usados em escolas e universidades do Brasil.
do G1
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