Confira imagens e depoimento de estuprador; ‘questionei se a próxima vítima seria filha dele’, diz ex-mulher
Abner Machado Pereira Neto, de 36 anos, foi pego pela Polícia Militar depois de uma ação que durou oito dias de investigação. Segundo informações da delegada Joana Darc, uma pessoa havia anotado os últimos números da placa da moto do acusado e a Polícia vinha acompanhando os movimentos do estuprador há oito dias.
Durante a apresentação Abner chorou, pediu perdão as famílias e confessou que foi abusado quando criança. O carioca garantiu que agia por impulso e não escolhia as vítimas, que drogava e se fazia passar por policial.
O acusado também explicou que tinha duas filhas gêmeas e não gostava de pensar que alguém pudesse fazer o mesmo com suas filhas. De acordo com a delegada, Abner disse que agora quer se matar. Ele está detido na carceragem da Central de Polícia e deverá ser encaminhado para o Presídio do Roger, na Capital.
Entrevista da ex-mulher - A ex-mulher de Abner deu entrevista a uma emissora da capital e afirmou: "Ele é um monstro e tem que pagar por tudo que ele fez". Rosemary Mafra contou que foi pega de surpresa pelos crimes cometidos pelo ex.
Mafra explicou que chegou a suspeitar que o ex-marido mantinha relacionamento com uma adolescente na Praia de Jacumã, no Litoral Sul da Paraíba. "Ele me disse que era ela que estava querendo namorar com ele", disse.
Rosemary Mafra morou quatro anos com Abner e teve três filhas com ele (com idades que variam entre dois e um ano de idade).
Na delegacia, Rosemay disse que foi até o criminoso e questionou se a próxima vítima seria a filha dela. "Eu ainda joguei uma cadeira nele, mas os policiais me agarraram. Eu me coloco no lugar dessas mães e dessas crianças. Peço perdão para elas".
Há alguns dias, Abner havia se mudado para um kitnet no Cristo Redentor. "Eu aluguei esse quarto no Cristo porque não aguentava mais ver ele usando drogas na frente das minhas filhas. Ele consumia crack pela manhã, tarde e noite". O local foi usado por Abner para abusar sexualmente de uma menina de 11 anos por 12 horas. Toda a agressão foi gravada e a polícia já viu as imagens.
A delegada da Infância e Juventude, Joana Darc, contou que a menina estava drogada. "As imagens são chocantes. Ele filmou todo o estupro. A menina foi obrigada a ingerir bebida alcoólica e antidepressivos", revelou Joana.
Na manhã desta sexta-feira uma equipe da polícia esteve no kitnet para realizar perícias. Lá a polícia encontrou uma roupa íntima feminina e também muito sangue no piso e nos lençóis da cama. A delegada adiantou que o sangue provavelmente é da última vítima, a menina de 11 anos.
Paraiba1
Redação
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