A
Vereadora Leda subiu a tribuna e não regateou as fundadas expetativas
na sua intervenção, lançando um forte ataque ao Vereador Napoleão,
presidente do PSDB, a quem acusou de ser o maior responsável pela sua
saída do partido onde estava filiada desde 2003 e com o qual foi eleita
duas vezes Vereadora.
Chegou mesmo a agradecer a Napoleão os ataques de que foi vitima, e que sem eles jamais teria saído do PSDB.
Disse
ainda que enquanto Vereadora os seus adversários reais na Câmara
Municipal de Dona Inês não foram os restantes Vereadores de outras
forças partidárias, mas sim o seu próprio colega de bancada que tudo fez
para a destruir como pessoa e politicamente, com o descarado lançamento
de processos e mais processos sem nexo contra a sua pessoa enquanto
Presidente da Câmara Municipal, processos que ainda andam por ai a
rolar...
A
sua intervenção chegou a ter períodos verdadeiramente incríveis de
animação, como quando referiu os contatos do Vereador Napoleão com os
restantes Vereadores, questionando se estavam disponíveis para levar
Cous-Cous a prisão para alimentar a Vereadora Leda.
Segundo
ela foi bom em-quanto durou, e não existia mais clima para continuar na
legenda PSDB tendo ao seu lado Napoleão e as suas atitudes.
Sofreu
perseguição sem limites, injustiças, e malvadez por parte de Napoleão.
Não deixou de saudar o Senador Cicero Lucena, a quem reputou de pessoa
sincera e que entendeu a sua posição na hora da saída, libertando a sua
responsabilidade enquanto militante, e possibilitando a sua filiação
legal no PT.
O
presidente da Câmara Municipal, Vereador Herminho, numa clara tentativa
de arrefecer os ânimos preferiu chamar em seguida a tribuna um outro
Vereador, antes de dar a palavra ao Vereador Napoleão.
Mas o Vereador Napoleão foi chamado e:
A
surpresa foi geral no rosto dos presentes, já que o Vereador Napoleão
apesar dos fortes ataques e acusações que tinha acabado de sofrer
publicamente, simplesmente abdicou do uso da palavra, ficando mudo e de
cabeça baixa perante os olhares de todos os presentes.
Texto por João Massapina
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