quinta-feira, 28 de junho de 2012

FRAUDE: MP pedirá o afastamento dos prefeitos de Sapé, Alhanda e Solanea


“PÃO E CIRCO”



“A que nível esses gestores chegaram”, lamentou o procurador geral Oswaldo Trigueiro







O procurador geral da Paraíba, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, declarou, nesta quinta-feira (28), durante entrevista coletiva realizada na Procuradoria-Geral de Justiça, que o Ministério Público pedirá na próxima segunda-feira (2) ao Tribunal de Justiça do Estado o afastamento da administração municipal dos prefeitos de Solanea Dr. Chiquinho, de Sapé João da Utilar e de Alhandra Renato Mendes presos pela Polícia Federal na manhã de hoje, durante a operação “Pão e circo” deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Estadual, Controladoria Geral da União e Polícia.

Segundo do procurador, há provas suficientes que comprovam a participação dos gestores no esquema criminoso destinado a fraudar licitações e desviar recursos públicos federais, estaduais e municipais, através da contratação de serviços para a realização de eventos festivos (Ano Novo, São João e São Pedro, Carnaval e Carnaval fora de época, aniversários das cidades.

“A que nível esses gestores chegaram”, lamentou Oswaldo Trigueiro afirmando que os prefeitos não poderiam continuar à frente da administração pública depois de comprovada a participação deles nas fraudes.

Operação - Operação “Pão e circo” - O Ministério Público da Paraíba (MPPB), a Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU) deflagram, na manhã desta quinta-feira (28), a operação “Pão e circo”. Vinte e oito mandados de prisão temporária; 65 mandados de busca e apreensão; sete mandados de condução coercitiva e ordens de sequestro de bens móveis e imóveis expedidos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba e pelo Tribunal Regional Federal da 5a Região estão sendo cumpridos em várias cidades paraibanas e no Estado de Alagoas.

A operação tem como objetivo desarticular um esquema criminoso destinado a fraudar licitações e desviar recursos públicos federais, estaduais e municipais. Durante um ano, as investigações feitas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do MPPB constataram a participação direta de prefeitos, seus familiares e servidores públicos, além de empresas “fantasmas” que foram constituídas com a finalidade de desviar dinheiro público e fraudar procedimentos de contratação de serviços para a realização de eventos festivos (Ano Novo, São João e São Pedro, Carnaval e Carnaval fora de época, aniversários das cidades).

MaisPB
 

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