A juíza da Comarca de Rio Tinto, Renata Câmara Pires Belmont, determinou a suspensão do concurso público realizado pela prefeitura do município, proibindo a divulgação do gabarito e de seu resultado, além de sustar a respectiva homologação e qualquer nomeação de candidatos aprovados, sob pena de multa diária à prefeita Magna Gerbasi de 50 mil reais, enquanto não sejam apreciadas as preliminares suscitadas ou mesmo apreciada a tutela antecipada no processo movido por Maria Celly de Sousa Copino, que tem como advogados José Mário Porto Neto e o desembargador aposentado José Martinho Lisboa.
Apadrinhamento eleitoral
A promovente da ação popular destacou que a continuidade do concurso poderia acarretar danos à coletividade, diante dos fortíssimos indícios de que o mesmo estaria eivado de fraudes. “O verdadeiro objetivo é beneficiar os apadrinhados eleitorais da atual administração”, afirmou. Segundo ela, essa prática de realizar concurso no fim de gestão, já era adotada pelo ex-prefeito Marcos Gerbasi, marido da atual edil.
Outro aspecto lembrado foi o envolvimento da empresa responsável pelo certame estar sendo investigada em possível fraude por órgãos como Ministério Público, CGU e Polícia Civil. A decisão frustrou a expectativa de muitos candidatos, principalmente aqueles que investiram em apostilas e cursinho, além de horas de estudo. Outros, estão revoltados com a denúncia de fraude, através do privilegiamento de afilhados eleitorais da atual administração municipal.
Assessoria
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