Ninguém da família apareceu para reclamar o corpo de Indre e o Padre Geraldo Brandstetter tenta a liberação na justiça
Por Juka Martins
Ainda não foi sepultado o corpo do jovem Indre Ribeiro Muniz, assassinado na última sexta-feira (23), pela manhã, dentro de um bar, no Bairro da Santa Terezinha, em Guarabira. Indre foi perseguido por dois homens e assassinado dentro do Bar do Zé Preto, onde tentou se esconder dos bandidos.
De acordo com as informações colhidas pelo repórter Juka Martins, nenhum parente da vítima compareceu ao IML de João Pessoa, onde está o corpo de Indre, para liberá-lo para o sepultamento. Há três dias o exame cadavérico foi feito, mas só pode ser liberado mediante a presença de um prente de primeiro grau que reconheça a vítima. Como ninguém da família apareceu para reclamar o corpo, o Padre Geraldo Brandstetter, se sentiu no dever de buscar os meios legais para que o corpo do jovem, que já foi interno da AMECC, seja liberado e sepultado em Guarabira. O problema é que o Instituto de Medicina Legal não pode entregar o corpo a alguém que não seja da família e o Padre está enfrentando dificuldades para encontrar os parentes de Indre.
Na manhã desta segunda (26), uma equipe do Portalmidia foi até a AMECC (Associação Menores Com Cristo) para conversar com o Padre Geraldo Brandstetter, diretor daquela casa de abrigo para menores, para saber qual como ele pretende conseguir a liberação.
De acordo com o religioso, que presta um grandioso serviço a Guarabira, os pais de Indre o abandonaram, juntamente com seus irmãos, e foram embora para o Rio de Janeiro, onde residem até hoje. Uma tia dele também foi localizada, mas se encontra hospitalizada em João Pessoa e também não pode ajudar. Ainda segundo o Padre Geraldo, um irmão do rapaz foi localizado só que está cumprindo pena no Presídio de Mangabeira 8, na capital do estado. Laércio, como foi identificado, só pode deixar a penitenciária para ir até o IML, com autorização da justiça e o juíz só pode autorizar a saída do detendo, mediante a apresentação do atestado de óbito da vítima. O Padre disse também que nesta terça-feira (27), ele estará indo até a capital na tentativa de encontrar um caminho que possa conseguir a liberação do corpo de Indre para fazer o sepultamento na próxima quinta, dia em que completará sete dias da morte do mesmo.
De acordo com o religioso, que presta um grandioso serviço a Guarabira, os pais de Indre o abandonaram, juntamente com seus irmãos, e foram embora para o Rio de Janeiro, onde residem até hoje. Uma tia dele também foi localizada, mas se encontra hospitalizada em João Pessoa e também não pode ajudar. Ainda segundo o Padre Geraldo, um irmão do rapaz foi localizado só que está cumprindo pena no Presídio de Mangabeira 8, na capital do estado. Laércio, como foi identificado, só pode deixar a penitenciária para ir até o IML, com autorização da justiça e o juíz só pode autorizar a saída do detendo, mediante a apresentação do atestado de óbito da vítima. O Padre disse também que nesta terça-feira (27), ele estará indo até a capital na tentativa de encontrar um caminho que possa conseguir a liberação do corpo de Indre para fazer o sepultamento na próxima quinta, dia em que completará sete dias da morte do mesmo.
Visivelmente emocionado, inclusive vindo às lágrimas, o Padre geraldo falou um pouco sobre o histórico de Indre. De acordo com PE. Geraldo, o jovem residia em João Pessoa e vinha de uma família problemática. Após passar um bom tempo preso em Guarabira, por homicídio, o pai do mesmo largou os filhos e com a esposa foi embora para o Sudeste, deixando os filhos sozinhos. Na época, Indre conheceu um casal de italianos com quem passou a morar. Conheceu a Itália, mas não se adaptou à nova vida e, juntamente com um dos seus irmãos, o “Fofão”, que não se sabe o seu paradeiro, veio parar na AMEEC, onde teve várias passagens.
O IML tem por obrigação manter o corpo na geladeira durante 60 dias. Caso o Padre ou os familiáres não consigam a sua liberação, ele será enterrado como indigente.
A AMECC
A Associação de Menores Com Cristo, de Guarabira, acolhe meninos e meninas, menores de idade, que vivem nas ruas, e está sempre de portas abertas para a visitação de quem quiser conhecê-la. A associação também presta serviços às comunidades de Guarabira, nos finais de semana (sábado e domingo), realizando encontros e retiros, oferecendo toda a sua infra-estrutura que dispõe de espaços como ginásio poliesportivo, minicampo, entre outos. Só neste ano a AMECC já serviu a mais de 640 crianças, em encontros e retiros.
Ela conta hoje com 6 Casas Lares, onde em cada uma delas vivem 10 jovens, uma creche que atende a 50 crianças e uma escola com 160 jovens de várias comunidades carentes de Guarabira, principalmente do Conjunto Nossa Senhora Aparecida.
Clique aqui e ouça na íntegra a entrevista com o Padre alemão, Geraldo Brandstetter.
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