Estou falando da família Carlos, que já começa a sinalizar preocupação – e das grandes – com a possibilidade de protagonizar o triste enredo.
Pelo menos é isso o que sugere a administração desastrosa do herdeiro Eduardo Carlos, capitaneando aos tropeços o Sistema Paraíba de Comunicação.
E não são os adversários nem concorrentes – e sim os próprios parentes – que começam a olhar atravessado para o desastrado capitão mor de fragata tão instável.
Eduardo Carlos teria conseguido encerrar seu círculo de estragos?
Não mesmo.
Agora está em curso o lance mais dramático dessa história: dirigindo uma afiliada da toda poderosa Globo, que viabiliza faturamentos colossais em todo o País, ele consegue a façanha de colocar as TVs Paraíba e Cabo Branco na contramão da lucratividade global.
E uma placa modesta, que Eduardo Carlos estrategicamente fixou em local de pouca visibilidade, é um termômetro do que digo:
Em caracteres acanhados, que o filho nobre gostaria de ser ilegíveis, está o contrato de empréstimo milionário que precisou contrair junto ao Banco do Nordeste para bancar a digitalização de sua televisão.
Encerro o enredo com uma ilustração que vale por um punhado de palavras: a placa que – repito – está em local modesto da fachada da TV Globo na Paraíba.
Notem que nela não são exibidos nem o valor nem o período em que o contrato de empréstimo foi formalizado – informações que um contratante, com ego tão grande, não quer divulgados.
Mas a família Carlos sabe bem o que está oculto. E por isso mesmo começou puxar as rédeas do filho nobre.
Afinal, ainda há tempo de evitar a existência de netos pobres.
Por Fabiano Gomes
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