Violência Armada’
Tatiana Félix
Do Adital
Da Redação comFocando a Notícia
Teve início nessa segunda-feira (13) e vai até o próximo domingo (19) a “Semana Internacional de Ação contra a Violência Armada”, organizada por vários países da América Latina. Durante esses dias, organizações sociais promovem atividades sobre o uso e o comércio ilegal de armas de fogo. Considerada como uma das regiões mais violentas do mundo, as armas respondem por 70% a 90% das ações de violência na região.
As atividades já começaram na manhã dessa segunda em mais de 50 nações do mundo. No Chile, a Rede Internacional de Ação sobre Armas Pequenas e Ligeiras (Iansa, por suas siglas em inglês) realizou um fórum para a imprensa sobre “a violência armada no Chile”. O evento, ocorrido na Universidade Diego Portales, reuniu integrantes do Governo, parlamentares, especialistas internacionais e integrantes da sociedade civil para discutir a situação da violência armada no país e as sugestões para reduzir o delito.
A semana segue ainda com ações da Anistia Internacional e Coalizão Latino-Americana para a Prevenção da Violência (Clave). De acordo com comunicado divulgado pelas entidades, as duas organizações pretendem realizar atividades em que crianças e adolescentes possam produzir mensagens de paz e não violência. Além disso, enviarão cartas às autoridades latino-americanas demandando a participação na Semana de Ação contra a Violência Armada.
No Brasil, o Instituto Sou da Paz organiza uma “cyberaction” para chamar atenção da sociedade para as consequências das armas de fogo. A ideia é enviar fotos com a mensagem #desarme para o correio eletrônico desarme@soudapaz.org e também escrevê-la nas redes sociais, como twitter, facebook e Orkut.
Em Antioquia, na Colômbia, a Semana será marcada por atividades que chamam atenção para o problema das armas e sua relação com o tráfico de drogas e de seres humanos. Nessa quarta-feira (15), por exemplo, organizações sociais e defensoras dos direitos humanos promoverão o painel “Pelo Desarmamento”, em que discutirão os motivos pelos quais civis não devem portar armas. Já nos dias 17 e 18, jovens da cidade de Medellín poderão participar do fórum “Armas, Drogas e Tráfico de pessoas”. Armas de fogo
A preocupação das organizações sociais com o aumento das armas de fogo não é exagero. Pesquisas indicam que as armas são responsáveis por mais de 500 mil mortes por ano em todo o mundo. Na América Latina, segundo o artigo “A violência armada na América Latina e no Caribe” – publicado em 2008 por Robert Muggah e Keith Krause -, entre 70% e 90% das ações de violência são realizadas com arma de fogo.
A preocupação das organizações sociais com o aumento das armas de fogo não é exagero. Pesquisas indicam que as armas são responsáveis por mais de 500 mil mortes por ano em todo o mundo. Na América Latina, segundo o artigo “A violência armada na América Latina e no Caribe” – publicado em 2008 por Robert Muggah e Keith Krause -, entre 70% e 90% das ações de violência são realizadas com arma de fogo.
Além disso, um relatório divulgado neste ano pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) apontou que os conflitos armados impedem cerca de 28 milhões de crianças e adolescentes de ir para a escola. O “Informe de Seguimento da Educação para Todos no Mundo 2011” ainda revelou que os recursos destinados ao armamento superam os da educação em alguns países.
“Entre os países em desenvolvimento mais pobres do mundo, existem 21 que dedicam para o orçamento militar mais dinheiro que para a educação básica. Se todos eles recortassem o gasto militar em somente 10%, poderiam escolarizar 9,5 milhões de crianças hoje privadas da escola”, revelou.
Do Adital
Da Redação comFocando a Notícia
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