O Procon de João Pessoa solucionou mais de 60% das reclamações feitas pelos consumidores em relação às tarifas bancárias. Esse tipo de queixa ocupa o segundo lugar no ranking de denúncias formalizadas contra as instituições financeiras.
Este ano, o órgão recebeu 197 reclamações entre o mês de janeiro e a metade de agosto e já solucionou 47 deles, o que representa 23,8%. Os demais casos continuam tramitando para obter o mesmo resultado positivo. No mesmo período do ano passado, o Procon registrou 321 casos, onde 196 foram resolvidos (61%) até o final de 2010.
"É um índice alto de problemas solucionados, o que demonstra a forte atuação do Procon para resolver as demandas dos consumidores”, afirmou o secretário executivo do Procon-JP, Sandro Targino.
Reclamações - Os assuntos financeiros recebem o terceiro maior número de demandas no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do Procon-JP, ficando atrás apenas das categorias produtos com defeito e serviços essenciais, como abastecimento de água, energia e esgotamento sanitário. Entre essas queixas registradas referentes aos assuntos financeiros, as tarifas bancárias são o segundo maior motivo de insatisfação dos consumidores. Em primeiro lugar estão as cobranças indevidas.
O secretário executivo do órgão destaca que entre essas insatisfações está a cobrança por serviços que não foram solicitados pelo cliente, como seguro de perda e roubo de cartões e até seguro de vida. Outro motivo é o desbloqueio de cartões de débito para a função crédito em que muitas vezes os clientes só descobrem quando recebem a cobrança de anuidade do serviço.
"Na maioria dos casos, conseguimos fazer com que os bancos estornem o valor cobrado. Mas quando identificamos a irregularidade e o banco não faz a devida devolução, aplicamos multa de acordo com o Código do Consumidor, que prevê valores entre R$ 400 e R$ 6 milhões. Geralmente, arbitramos multas entre R$ 3 mil e R$ 10 mil”, esclareceu.
Ranking – O Procon-JP elaborou uma lista com o nome das instituições financeiras que recebem mais reclamações. Em primeiro lugar ficou a Ibi; seguido pelo Banco do Brasil (2°); Carrefour (3°); Caixa Econômica Federal (4°) e Hipercard (5°).
Taxas - As tarifas cobradas por serviços bancários variam até 130% de acordo com pesquisa feita pelo Procon-JP entre as principais instituições financeiras que atuam na Capital. As duas maiores variações percentuais entre o maior e menor preço foram constatadas na cobrança de extrato de conta corrente ou poupança através de correspondente bancário (130%) e no extrato fornecido pessoalmente (110%). Os custos variam de R$ 3 (Santander) a R$ 1,30 (Caixa Econômica) no primeiro caso, e de R$ 4 (Caixa Econômica) a R$ 1,90 (Bradesco) no segundo.
Já a tarifa cobrada para cadastrar cliente está em terceiro lugar no ranking das maiores diferença de preço (107%), chegando a R$ 59 como a cobrada no HSBC. O menor custo verificado foi de R$ 28,50 no banco Santander, uma diferença R$ 30,50 entre o maior e menor valor cobrado.
A taxa cobrada para exclusão do Cadastro de emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) varia entre R$ 30, na Caixa Econômica, e R$ 49,90, no Santander. Já a tarifa cobrada para a operação de crédito para conceder adiantamento de depositante vai de R$ 27 (Caixa Econômica) até R$ 48,50 (HSBC). Com essa diferença de preço entre as instituições, os clientes podem economizar R$ 21,50 a cada aplicação da tarifa.
Secom-JP
Este ano, o órgão recebeu 197 reclamações entre o mês de janeiro e a metade de agosto e já solucionou 47 deles, o que representa 23,8%. Os demais casos continuam tramitando para obter o mesmo resultado positivo. No mesmo período do ano passado, o Procon registrou 321 casos, onde 196 foram resolvidos (61%) até o final de 2010.
"É um índice alto de problemas solucionados, o que demonstra a forte atuação do Procon para resolver as demandas dos consumidores”, afirmou o secretário executivo do Procon-JP, Sandro Targino.
Reclamações - Os assuntos financeiros recebem o terceiro maior número de demandas no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do Procon-JP, ficando atrás apenas das categorias produtos com defeito e serviços essenciais, como abastecimento de água, energia e esgotamento sanitário. Entre essas queixas registradas referentes aos assuntos financeiros, as tarifas bancárias são o segundo maior motivo de insatisfação dos consumidores. Em primeiro lugar estão as cobranças indevidas.
O secretário executivo do órgão destaca que entre essas insatisfações está a cobrança por serviços que não foram solicitados pelo cliente, como seguro de perda e roubo de cartões e até seguro de vida. Outro motivo é o desbloqueio de cartões de débito para a função crédito em que muitas vezes os clientes só descobrem quando recebem a cobrança de anuidade do serviço.
"Na maioria dos casos, conseguimos fazer com que os bancos estornem o valor cobrado. Mas quando identificamos a irregularidade e o banco não faz a devida devolução, aplicamos multa de acordo com o Código do Consumidor, que prevê valores entre R$ 400 e R$ 6 milhões. Geralmente, arbitramos multas entre R$ 3 mil e R$ 10 mil”, esclareceu.
Ranking – O Procon-JP elaborou uma lista com o nome das instituições financeiras que recebem mais reclamações. Em primeiro lugar ficou a Ibi; seguido pelo Banco do Brasil (2°); Carrefour (3°); Caixa Econômica Federal (4°) e Hipercard (5°).
Taxas - As tarifas cobradas por serviços bancários variam até 130% de acordo com pesquisa feita pelo Procon-JP entre as principais instituições financeiras que atuam na Capital. As duas maiores variações percentuais entre o maior e menor preço foram constatadas na cobrança de extrato de conta corrente ou poupança através de correspondente bancário (130%) e no extrato fornecido pessoalmente (110%). Os custos variam de R$ 3 (Santander) a R$ 1,30 (Caixa Econômica) no primeiro caso, e de R$ 4 (Caixa Econômica) a R$ 1,90 (Bradesco) no segundo.
Já a tarifa cobrada para cadastrar cliente está em terceiro lugar no ranking das maiores diferença de preço (107%), chegando a R$ 59 como a cobrada no HSBC. O menor custo verificado foi de R$ 28,50 no banco Santander, uma diferença R$ 30,50 entre o maior e menor valor cobrado.
A taxa cobrada para exclusão do Cadastro de emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) varia entre R$ 30, na Caixa Econômica, e R$ 49,90, no Santander. Já a tarifa cobrada para a operação de crédito para conceder adiantamento de depositante vai de R$ 27 (Caixa Econômica) até R$ 48,50 (HSBC). Com essa diferença de preço entre as instituições, os clientes podem economizar R$ 21,50 a cada aplicação da tarifa.
Secom-JP
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