A escolha por Coremas teria sido porque entre todos os lugares que eles pesquisaram, o município sertanejo foi o que mais apresentou quantidade de insolação para atender a demanda de produção energética
Com um investimento de R$ 325 milhões será construída no município de Coremas, no Alto Sertão paraibano, uma usina de produção de energia solar, com capacidade para geração de mais de 50 megawatts, volume suficiente para abastecer 830 mil residências.
A usina Coremas I é um empreendimento de três empresários de São Paulo, que escolheram a cidade paraibana entre vários municípios nordestinos para ser a sede de instalação. O funcionamento da usina deverá começar no primeiro semestre de 2013. Ao todo, serão gerados aproximadamente 2 mil empregos.
A escolha por Coremas teria sido porque entre todos os lugares que eles pesquisaram, o município sertanejo foi o que mais apresentou quantidade de insolação para atender a demanda de produção energética que eles esperam atingir. A unidade será uma das maiores do país e fornecerá energia para o Brasil. A área que será construída a usina de Coremas mede 400 hectares. Os trabalhos de desmatamento começam nos próximos meses e o inicio das obras será em janeiro de 2012. Até agora, já foram investidos no empreendimento R$ 15,5 milhões.
De acordo com o Marcos Ramalho, que vendeu a propriedade aos investidores paulistas, Edmond Farhat, Sérgio Reinas e Rafael Brandão, os contatos com eles tiveram início há dois anos. “Eles estavam andando por todo o Nordeste, em busca de um lugar que oferecesse as condições que eles precisam para produção de energia solar em quantidade, e comprovaram em pesquisas que Coremas apresenta os mais altos graus de insolação e, por isso, escolheram a cidade para fazer o investimento. Eles pretendem investir muito aqui na região e, por causa disso, Coremas e todo o Sertão serão muito desenvolvidos”, disse Marcos.
Segundo Marcos, os empresários adiantaram que a Usina Coremas I usará a potência de raios solares, que serão captados por unidades coletoras aquecidas por tubos de água. O processo é 55% mais barato em relação à eletricidade obtida com placas. E o grau de eficiência é 50% maior.
Marcos adiantou que os três investidores contaram que o dinheiro usado no projeto é capital próprio e que estão em negociação com o banco BNDS. Somente na construção da usina, serão criados cerca de 1,5 mil empregos e, quando estiver em funcionamento, deverá contratar mais de 300 profissionais.
“Eles adiantaram que depois da usina em beneficiamento, deverão buscar adquirir mais propriedades, comprar ou mesmo arrendar. Todos esses investimentos serão muito importantes para geração de emprego e renda para a população que já anseia pelo desenvolvimento que esse grande empreendimento irá proporcionar”, comentou.
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