O
jornalista Luís Tôrres divulgou em seu blog na tarde deste sábado (1)
que existe um esquema para “comprar inocentes” no poder Judiciário da
Paraíba:
Confira a matéria:
Material contra magistrado pode mudar resultados de julgamentos na PB
Desde que o blog publicou há alguns
dias nota a respeito de investigação sobre suposto esquema de venda de
sentenças envolvendo um magistrado paraibano o caso vem ganhando corpo e
arrastando os “investigadores” para um escandaloso cenário de
tentações e ilicitudes.
E que, se comprovado, poderá provocar uma grande reviravolta em julgamentos polêmicos na Paraíba.
Jornalistas como Júnior Gurgel,
Walter Santos e Heron Cid obtiveram e publicaram em seus espaços
jornalísticos mais informações sobre o caso. Conforme prometemos, esse
humilde blogueiro também saiu à caça de novos dados que pudessem
indicar que o pior estava acontecendo.
E parece que está. Em vários CDs,
uma figura conhecida do meio jornalístico diz possuir gravações de
conversas comprometedoras onde um “operador” revela como e por quanto
se faz um inocente na Paraíba.
São horas de gravações entre o
nosso “garganta profunda” e o suposto “operador”. Indicações de
valores, locais, formas de pagamento e resultados de julgamento. Um dos
encontros entre o magistrado e o operador teria sido realizado, pasmem
nobre leitores, dentro de um prédio do próprio Judiciário.
O material mais grave, no entanto,
ainda não são as gravações. São as mensagens telefônicas entre o
operador e o próprio magistrado em questão. O “garganta profunda”
conseguiu transferir para o próprio celular o conteúdo das mensagens
trocadas entre o “operador” e o suposto magistrado.
Um verdadeiro diálogo, segundo informações que chegaram a esse blog, da perdição, envolvendo casos recentes de julgamentos.
Mais cedo ou mais tarde, por ser
tão bombástico, esse material virá à tona e vai acabar ganhando as ruas
da Paraíba. Já tem muita gente sabendo. Nas mesas de restaurante, nos
escritórios de advocacia.
Ele envolveria políticos
paraibanos e faz, se confirmado, da ministra Eliana Calmom, que vem
sendo crucificada pela coragem de admitir corrupção no Judiciário, uma
vidente irrepreensível.
Em tempo, em homenagem à ministra,
reafirmo: essa é uma luta que deve ser abraçada por todos. Inclusive,
pelo próprio Judiciário. Que é formado por gente de bem e que não pode
ser manchado por causa de uns poucos que acham que a toga é, antes de
tudo, um talão de notas promissórias.
Luís Tôrres
Paraíba.com.br
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