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A problemática das enchentes na Avenida Dom Pedro II, em Guarabira

A problemática das enchentes na Avenida Dom Pedro II, em Guarabira

Novamente a população de Guarabira vivenciou momentos de constrangimento devido à força das chuvas. Chuva por si só não é o problema, e sim as consequências que a mesma causa. Porém, certamente essas conseqüências seriam menores, talvez nem existissem, se não fosse a inoperância do poder público municipal.
Há sete anos no poder, a atual administração já realizou algumas reuniões para debater a problemática das enchentes no centro da cidade, e o que foi feito até agora de prático todos podem ver: nada. Só enganação.
A administração da prefeita Fátima Paulino pormenorizou e empurrou com a barriga a questão, que aflige principalmente os comerciantes. Apesar de ter uma secretaria de comércio, e dos apelos feitos pela Câmara de Dirigentes Lojistas e Associação Comercial e Empresarial, a prefeitura ignora o problema, sequer toca no assunto, talvez para que as pessoas esqueçam.
Felizmente a população não esquece. Quem teve seu comércio invadido pelas águas não esquece. Quem teve que atravessar as águas poluídas com criança no colo e portador de necessidade especial em cadeiras de rodas, também não. Quem teve prejuízo financeiro e abandonou seu carro invadido pelas águas durante a chuva no meio da Avenida Dom Pedro II, muito menos. Quem passa por Guarabira e ver ela se acabando nesse dilúvio não esquece e ainda divulga o ocorrido na sua cidade natal. A impressão que fica é a mesma da realidade: uma cidade que não tem organização nem planejamento.

Além de não prover o comércio local - principal responsável pelo desenvolvimento da cidade nos últimos anos - com os devidos incentivos, não há sequer uma mobilização prática por parte da prefeitura na intenção de resolver a questão.
Nas imagens (foto e vídeo) você pode conferir a situação que a cidade fica quando chuvas fortes ocorrem. Além de ver o nível da água em frente a CDL, e a diversos estabelecimentos comerciais, inclusive, ao do próprio Secretário da Indústria e Comércio e ao do presidente da ACEG.
Essa não é a primeira vez. Será a última? Até quando continuará? Por quê? Só há uma certeza: não há mais como suportar, a população está cansada disso.