O diretor técnico e comercial da Concessionária de Energia Elétrica na Paraíba (Energisa), Luís Eduardo de Oliveira, afirmou na manhã desta quinta-feira (29) que os clientes que tenham tido equipamentos danificados por conta do apagão ocorrido na quarta-feira (28) devem ser indenizados em até 30 dias. Até as 11h30, a Energisa recebeu cerca de 50 ligações com reclamações de clientes relacionadas, número considerado normal pela empresa considerando a extensão do problema.
O diretor explicou como os clientes devem fazer caso tenha tido equipamentos danificados por conta do apagão. “O cliente deve ligar para o nosso call center, informando o problema. Nós temos um prazo de um a dez dias para fazermos uma perícia. Em seguida, os clientes devem apresentar à empresa pelo menos três opções de orçamento. Se o processo ocorre de maneira ágil, a indenização ocorre num prazo que vai de 20 a 30 dias”, garantiu.
Consumidores que tiveram prejuízos com sorvetes e outros produtos frios que se estragarão, no entanto, não terão direito a indenização num primeiro momento. “No processo, além do dano causado ao equipamento dele, ele pode relatar também os prejuízos que teve com os produtos por conta da falta de luz. Isso, porém, não quer dizer que ele também será indenizado”, pontuou Luís Eduardo.
De acordo com ele, o Centro de Operação e Distribuição da Energisa detectou o apagão às 15h08 e às 16h38 pelo menos 10% do 1,4 milhão de clientes já dispunham de energia elétrica. “Podemos afirmar que todas as cidades da Paraíba tiveram o sistema totalmente restabelecido às 18h44. Esse restabelecimento não ocorre de maneira uniforme. O Operador Nacional do Sistema [OMS] vai distribuindo as cargas paulatinamente para que não haja danos aos equipamentos dos clientes e também um novo blecaute”, acrescentou.
Ligações aumentaram mais de 50%
De acordo com a Energisa, entre 15h08 e 18h44 da quarta-feira da semana passada, foram registradas 6,5 mil ligações. Em igual período desta quarta-feira (28), quando ocorreu o apagão, o número de ligações saltou para 9,8 mil ligações, o que representa um aumento de 50,7%. A maior parte de pessoas pedia explicações para o que aconteceu.
De acordo com a Energisa, entre 15h08 e 18h44 da quarta-feira da semana passada, foram registradas 6,5 mil ligações. Em igual período desta quarta-feira (28), quando ocorreu o apagão, o número de ligações saltou para 9,8 mil ligações, o que representa um aumento de 50,7%. A maior parte de pessoas pedia explicações para o que aconteceu.
‘Restabelecimento foi rápido’
Luís Eduardo garantiu que, dado à complexidade do problema, o tempo de restabelecimento na Paraíba foi rápido. “Não temos ainda como fazer um comparativo com outras cidades. No entanto, não temos dúvidas de que o tempo em que o estado ficou sem energia, pode ser considerado como um tempo relativamente bom, aceitável”, afirmou.
Luís Eduardo garantiu que, dado à complexidade do problema, o tempo de restabelecimento na Paraíba foi rápido. “Não temos ainda como fazer um comparativo com outras cidades. No entanto, não temos dúvidas de que o tempo em que o estado ficou sem energia, pode ser considerado como um tempo relativamente bom, aceitável”, afirmou.
São quatro os pontos-base de distribuição da Energisa: Santa Rita, Coremas, Muçuré e Campina Grande. Cada um desses pontos teve o restabelecimento paulatinamente para evitar sobrecargas e prejuízos para os consumidores. “Para manter a harmonia na recuperação, cada um desses pontos é alimentado de forma gradativa. Por isso, a luz é restabelecida em algumas cidades e outras não”, exemplificou.
Do G1PB
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