As obras do ‘Canal Acauã-Araçagi’, além de gerarem milhares de empregos, estão garantindo alívio financeiro para prefeituras, como são os casos de Mogeiro e Itatuba, onde os trabalhos do primeiro lote foram iniciados.
De acordo com João Azevedo, secretário estadual dos Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, cada um desses municípios recebeu pouco mais de R$ 1 milhão de reais, desde outubro do ano passado, referentes ao ISS – Imposto Sobre Serviço -.
O valor representa duas vezes e meia o FPM – Fundo de Participação dos Municípios -, mensal, principal receita deles.
2º lote - Nesta quarta-feira, 25, o governador Ricardo Coutinho e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, assinaram, a ordem de serviço para o início Lote II do Canal Acauã-Araçagi. Com um investimento de quase R$ 1 bilhão, esta é a segunda maior obra hídrica da região Nordeste, que vai garantir água para abastecimento e irrigação em 38 cidades do Vale do Paraíba.
O Ministério da Integração está liberando mais R$ 319.131.615,12 para a construção do sistema adutor com 41 km, dimensionados para transportar uma vazão máxima de 6,5 m³/s, desde Gurinhém até um ponto situado na bacia hidrográfica do Rio Mamanguape.
De acordo com João Azevedo, o novo trecho autorizado atravessa os municípios de São José dos Ramos, Sobrado, Riachão do Poço, Sapé, Mari e Cuité de Mamanguape. Ele explicou, contudo, que sua área de influência abrange mais 16 municípios.
Etapas - O lote I, já em obras, tem 40,85 km de extensão e abrange territórios dos municípios de Itatuba, Ingá, Mogeiro, Itabaiana e São José dos Ramos. Já o lote 2 se estenderá até a região de Mari e Sapé e tem mais 41 km e o lote 3 abrange 30 km passando pelos municípios de Cuité de Mamangupe, Araçagi e Curral de Cima. A extensão total do canal é de 112,44 km.
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