A construção de uma obra de grandes proporções como o Canal Acauã-Araçagi, com 112,44 quilômetros de extensão e que atingirá áreas de 13 municípios paraibanos, requer grande logística e planejamento em diversas especialidades da engenharia. O trabalho só consegue se desenvolver com a ação conjunta de engenheiros civis, ambientais, de segurança do trabalho, de qualidade e de planejamento, além de biólogos e arqueólogos.
Do exército de trabalhadores constam ainda pedreiros, armadores, ajudantes, soldadores, encarregados, motoristas, operadores de máquinas, médica e enfermeiros, nutricionista e cozinheiros. O extremo cuidado permite que, apesar da grandiosidade, a obra não registre de acidentes graves.
Rigorosamente todas as etapas das obras são monitoradas pelo engenheiro representante da Secretaria do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Ciência e Tecnologia, Alexandre Machado. Segundo ele, o Ministério da Integração Nacional tem elogiado o ritmo e o avanço das obras do Canal Acauã-Araçagi.
Engenheiro experiente, Alexandre prevê que a obra será uma redenção para a Paraíba e revela: “Essa obra, pela diversidade de serviços que tem, é um aprendizado, um grande somatório na minha carreira”.
O trabalho também é supervisionado por engenheiros da Ecoplan e da Cobrape, empresas contratadas pelo Consórcio Queiroz Galvão, Via Engenharia e Marquise para gerenciar a evolução da obras, o meio ambiente, a segurança do trabalho e outros aspectos. Relatórios que tratam do controle tecnológico da obra, cronogramas, avanços físico e financeiro são produzidos mensalmente.
“Essas empresas fazem o relatório de meio ambiente e segurança do trabalho, que tratam da evolução dos programas ambientais, reflorestamento e recuperação de áreas degradas. Também fazem controle de jazidas, de erosão e de ruídos, relatórios de acidentes e condições das instalações”, relata a engenheira civil Cíntia Letícia Sallet.
Cíntia ressalta que futuramente serão produzidos relatórios específicos sobre o funcionamento das obras mecânicas – como as comportas – quando estes e outros equipamentos estiverem instalados e em funcionamento.
A alimentação, três refeições diárias para os 1.500 operários e engenheiros, é balanceada, orientada pela nutricionista Rivaneide Viana e produzida por sua equipe. As 4.500 refeições são servidas nos quatro refeitórios instalados ao longo da obra. A equipe de alimentação começa a trabalhar às 3h30.
Verduras e frutas são compradas de um produtor rural em Mogeiro, a cidade mais próxima do canteiro central das obras do Canal Acauã-Araçagi, o que gera renda no município. Os cereais são adquiridos parte em João Pessoa e parte em mercadinhos de Mogeiro. Os 200 quilos diários de carne são comprados também na capital.
O trabalho na obra começa às 7h e 12 ônibus os conduzem os trabalhadores para os vários canteiros, numa extensão de 20 km.
Só depois do primeiro voo – Os cuidados com a fauna e a flora são rigorosamente seguidos pelo consórcio construtor do canal. Equipes levaram cerca de 90 dias para transportar um ninho de urubus de uma área para outra livre das obras. Conta o engenheiro Alexandre Machado, fiscal da obra, pelo Governo do Estado, que uma determinada árvore somente poderia ser derrubada depois que o filhote de urubu nascesse.
Depois do nascimento do filhote foram necessários mais alguns dias até que ele criasse penas e partisse para seu primeiro voo. Ainda assim, a árvore não pôde ser derrubada para que as obras avançarem, pois era preciso construir um ninho semelhante ao original e levá-lo para a nova árvore na presença dos pais do filhote de urubu, o que foi feito finalmente quando um dia os urubus apareceram sobrevoando o antigo ninho.
No canteiro, antes das máquinas pesadas começarem a desmatar e de rochas serem detonadas com explosivos equipes comandadas por biólogos vasculham as matas espantando animais e aves para outras florestas. Sementes de árvores são cuidadosamente coletadas para replantio em outras áreas.
Segurança
Os explosivos não pernoitam no canteiro da obra porque o Exército não permite. Por medida de segurança, somente a quantidade exata a ser usada naquele dia em determinado trecho da obra chega horas antes ao local das explosões. Essas detonações de rochas para desobstruir trechos do futuro canal acontecem em geral à tarde. Na noite do mesmo dia é feita a limpeza da área para no dia seguinte as obras avançarem.
Antes das explosões, as populações das imediações são informadas. Em escolas e creches é feito um trabalho com as crianças no sentido de orientá-las e tranquilizá-las sobre as detonações.
redação com secom/pb
Do exército de trabalhadores constam ainda pedreiros, armadores, ajudantes, soldadores, encarregados, motoristas, operadores de máquinas, médica e enfermeiros, nutricionista e cozinheiros. O extremo cuidado permite que, apesar da grandiosidade, a obra não registre de acidentes graves.
Rigorosamente todas as etapas das obras são monitoradas pelo engenheiro representante da Secretaria do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Ciência e Tecnologia, Alexandre Machado. Segundo ele, o Ministério da Integração Nacional tem elogiado o ritmo e o avanço das obras do Canal Acauã-Araçagi.
Engenheiro experiente, Alexandre prevê que a obra será uma redenção para a Paraíba e revela: “Essa obra, pela diversidade de serviços que tem, é um aprendizado, um grande somatório na minha carreira”.
O trabalho também é supervisionado por engenheiros da Ecoplan e da Cobrape, empresas contratadas pelo Consórcio Queiroz Galvão, Via Engenharia e Marquise para gerenciar a evolução da obras, o meio ambiente, a segurança do trabalho e outros aspectos. Relatórios que tratam do controle tecnológico da obra, cronogramas, avanços físico e financeiro são produzidos mensalmente.
“Essas empresas fazem o relatório de meio ambiente e segurança do trabalho, que tratam da evolução dos programas ambientais, reflorestamento e recuperação de áreas degradas. Também fazem controle de jazidas, de erosão e de ruídos, relatórios de acidentes e condições das instalações”, relata a engenheira civil Cíntia Letícia Sallet.
Cíntia ressalta que futuramente serão produzidos relatórios específicos sobre o funcionamento das obras mecânicas – como as comportas – quando estes e outros equipamentos estiverem instalados e em funcionamento.
A alimentação, três refeições diárias para os 1.500 operários e engenheiros, é balanceada, orientada pela nutricionista Rivaneide Viana e produzida por sua equipe. As 4.500 refeições são servidas nos quatro refeitórios instalados ao longo da obra. A equipe de alimentação começa a trabalhar às 3h30.
Verduras e frutas são compradas de um produtor rural em Mogeiro, a cidade mais próxima do canteiro central das obras do Canal Acauã-Araçagi, o que gera renda no município. Os cereais são adquiridos parte em João Pessoa e parte em mercadinhos de Mogeiro. Os 200 quilos diários de carne são comprados também na capital.
O trabalho na obra começa às 7h e 12 ônibus os conduzem os trabalhadores para os vários canteiros, numa extensão de 20 km.
Só depois do primeiro voo – Os cuidados com a fauna e a flora são rigorosamente seguidos pelo consórcio construtor do canal. Equipes levaram cerca de 90 dias para transportar um ninho de urubus de uma área para outra livre das obras. Conta o engenheiro Alexandre Machado, fiscal da obra, pelo Governo do Estado, que uma determinada árvore somente poderia ser derrubada depois que o filhote de urubu nascesse.
Depois do nascimento do filhote foram necessários mais alguns dias até que ele criasse penas e partisse para seu primeiro voo. Ainda assim, a árvore não pôde ser derrubada para que as obras avançarem, pois era preciso construir um ninho semelhante ao original e levá-lo para a nova árvore na presença dos pais do filhote de urubu, o que foi feito finalmente quando um dia os urubus apareceram sobrevoando o antigo ninho.
No canteiro, antes das máquinas pesadas começarem a desmatar e de rochas serem detonadas com explosivos equipes comandadas por biólogos vasculham as matas espantando animais e aves para outras florestas. Sementes de árvores são cuidadosamente coletadas para replantio em outras áreas.
Segurança
Os explosivos não pernoitam no canteiro da obra porque o Exército não permite. Por medida de segurança, somente a quantidade exata a ser usada naquele dia em determinado trecho da obra chega horas antes ao local das explosões. Essas detonações de rochas para desobstruir trechos do futuro canal acontecem em geral à tarde. Na noite do mesmo dia é feita a limpeza da área para no dia seguinte as obras avançarem.
Antes das explosões, as populações das imediações são informadas. Em escolas e creches é feito um trabalho com as crianças no sentido de orientá-las e tranquilizá-las sobre as detonações.
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