terça-feira, 22 de março de 2011

Professores em greve reclamam que escolas funcionam sem professores e sem pessoal administrativo

““Nós temos escolas no Estado que estão sem condições de funcionar, pois além de faltar professor para lecionar as disciplinas, faltam funcionários para fazer os serviços burocráticos da escola”. O comentário é do professor Antônio Arruda, presidente do Sindicato os Trabalhadores em Educação do Estado da Paraíba – Sintep-PB, acrescentando que os professores devem se reunir na sede do sindicato na próxima sexta-feira (25), quando a categoria poderá decidir pela greve geral ou não.

Arruda disse que a paralisação de dois dias (22 e 23), foi a forma encontrada pelos professores para mostrar a sociedade a situação em que as escolas estão funcionando. Ele garantiu que o protesto teve a adesão de mais de 90 por cento dos 16 mil professores do estado e que cerca de 400 mil alunos ficaram sem aulas.


Ele ressaltou que algumas medidas adotadas pelo Governo do Estado, como a demissão de pró-tempores e prestadores de serviços prejudicou o inicio do ano letivo, ponderando que existem escolas onde as aulas ainda não começaram. “Nossos colegas foram demitidos sem nenhum direito: sem décimo terceiro, férias, nada”. Comentou.


Antônio Arruda revelou que os professores também foram prejudicados com o corte das gratificações, pois foram cortadas as gratificações “horizontais”, ou seja, “gratificações que vão sendo incorporadas ao salário com o decorrer do tempo de serviço. São valores adicionados ao salário por direito adquirido: primeiro pela ascensão funcional e depois por regulamentação em lei especifica”.

Segundo ele, os professores procuram o Governo e explicaram que a gratificações não poderiam ter sido cortadas. O erro foi reconhecido e as gratificações foram re-implantadas, mas não houve o ressarcimento do valor descontado no mês de janeiro.


Em contatos já mantidos com representantes do Governo, Arruda disse que eles já informaram que só aceitam discutir reajuste de salários no mês de abril, mas não citam percentuais. Neste sentido, observou que o Governo Federal já fixou o reajuste dos professores em 15,84 por cento e que é este índice que os professores paraibanos esperam seja usado para o aumento salarial.



paraiba.com


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