A Companhia Paraibana de Gás – PBGás assinou Convênio de Cooperação Técnica de compartilhamento da sua infraestrutura de bitubos para a utilização da fibra ótica. A iniciativa, pioneira no Brasil, possibilitará uma comunicação rápida e segura entre todos os órgãos governamentais, através de redes avançadas de comunicação de dados, gerando apoio à pesquisa, educação, segurança, saúde e governança. A iniciativa ainda reduzirá os gastos com internet.
O Convênio foi celebrado na última quinta-feira (16) entre a PBGás, a Companhia de Desenvolvimento da Paraíba-Cinep, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa – RNP e a Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia – SERHMACT, representada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba – FAPESQ.
O projeto prevê inicialmente a construção de uma rede de fibra ótica em João Pessoa (Rede Metro JP) e a ligação com a rede já existente em Campina Grande (Rede Metro CG) com conclusão até o final de novembro deste ano. Será criada uma nova infraestrutura ótica de alta capacidade para comunicação, computação, informação e conhecimento, em patamar de velocidade de múltiplos gigabits e integrando ações de interesse educacional, científico/tecnológico e social, congregando entidades de ensino superior, institutos de pesquisa e instituições que fazem parte da comunidade de educação, ciência e tecnologia do estado.
O Presidente da PBGÁS, Zenóbio Toscano, ressaltou o esforço do Governo da Paraíba para concretização do projeto. “Esse projeto reduzirá, significativamente, os custos com internet, e estará conectado à infovia nacional do sistema de banda larga, permitindo a troca de conhecimentos entre as instituições e dando maior celeridade no atendimento às demandas da sociedade. A meta é chegar com esta tecnologia a todas as regiões da Paraíba”, destacou.
Ele lembrou que o projeto foi iniciado pelo saudoso Professor Mário Assad com o apoio de técnicos experientes como Paulo Vanni, assessor de tecnologia e novos negócios da PBGÁS “Como homem público, fico extremamente feliz em representar a PBGÁS neste momento. Trata-se de um convênio inédito e certamente serviremos de modelo para outros estados da federação”, afirmou Zenóbio Toscano.
Para o Presidente da FAPESQ, Cláudio Furtado, a realização do projeto só está sendo possível graças à visão de futuro da PBGÁS, que há anos previu essa utilização e incluiu na sua rede de gasoduto os bitubos prontos para receber a fibra ótica. Já o diretor técnico comercial da PBGÁS, Germano Sampaio, destacou a relevância do convênio, afirmando que “a Petrobras já recomendava, há bastante tempo, que em nossas obras, não só colocássemos o duto que transportaria o gás, mas também os bitubos com objetivo de receber a fibra ótica que um dia seriam utilizados para a sociedade como um todo e, em particular, para as nossas atividades operacionais”.
Em virtude das suas características, as fibras óticas apresentam muitas vantagens a despeito dos sistemas elétricos: dimensões reduzidas, capacidade para transportar grandes quantidades de informação (dezenas de milhares de conversações em um par de Fibra); atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilômetros; imunidade às interferências eletromagnéticas e matéria-prima muito abundante.
Com o compartilhamento do uso da sua infraestrutura, a PBGÁS receberá em contrapartida a permissão de uso do REDEICTI-PB para fins de operação de seu sistema supervisório, através do programa SCADA de monitoração do sistema de distribuição de gás canalizado, na utilização da nova infraestrutura ótica de alta capacidade para participação em projetos de colaboração de interesse mútuo da comunidade acadêmica e de ensino e pesquisa, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico das aplicações do gás natural e, finalmente, para cursar tráfego corporativo, sempre com a finalidade de oferecer melhores serviços à sociedade paraibana.
Da Redação com Secom/PB
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