quarta-feira, 22 de junho de 2011

Greve de servidores do HU deixa mil pacientes sem atendimento


A partir desta terça-feira (21) cerca de mil pacientes deixam de ser atendidos, por dia, no Hospital Universitário Lauro Wanderley na Universidade Federal da Paraíba. Isto porque os servidores técnico-administrativos decidiram aderir ao movimento dos servidores da UFPB que teve início no último dia 9 na Paraíba.
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SintesPB), Evanilda Silva, disse que o ambulatório do HU está fechado e o funcionamento na unidade será de 30%, referente aos setores essenciais e mantendo a determinação legal de greve. “O atendimento funciona apenas para os pacientes internados. Para os que chegam de fora não funciona nada”, disse Evanilda.
Como a categoria já havia informado para a população sobre a paralisação, poucas pessoas procuraram atendimento nesta terça-feira no HU. "Foram os pacientes que estavam com consultas marcadas, mas elas só serão realizadas quando a greve terminar", explicou a diretora. Durante esse período os usuários devem buscar atendimento em outros hospitais.
A greve nacional dos servidores técnico-administrativos teve início no último dia 6. Até o momento 45, das 48 instituições federais, aderiram ao movimento, segundo Evanilda Silva.
Na próxima terça-feira (28) a categoria se reúne em João Pessoa durante uma assembleia às 10h. O local do encontro ainda não foi definido.
Em Campina Grande
De acordo com Maelson Alves, presidente do SintesPB em Campina Grande, o comando de greve vai se reunir hoje à tarde para discutir a situação dos servidores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e decidir se os funcionários do Hospital Universitário Alcides Carneiro aderem de vez ao movimento. Segundo ele, alguns dos servidores já suspenderam as atividades na semana passada junto ao movimento nacional.
Saiba quais são as reivindicações
Na Campanha Salarial Emergencial 2011 os trabalhadores reivindicam reajuste salarial, piso de três salários mínimos e step 5%, racionalização de cargos, reposicionamento de aposentados, mudança no Anexo IV (incentivos de qualificação), devolução do vencimento básico complementar absorvido, isonomia salarial e de benefícios, contra a terceirização, revogação da Lei nº 9.632/98, abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada e precarizada em todos os níveis da carreira para as áreas administrativas e dos HUs e extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas.

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Fernando Lúcio: E-mail: donainesonline@hotmail.com. Tecnologia do Blogger.