Com o início de operação adiado em dois anos, a transposição do Rio São Francisco vai custar R$ 1,8 bilhão a mais aos cofres públicos, informou na terça-feira, 2, o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional). "O aumento de 36% no custo final da obra é compatível com os reajustes de preços da construção civil", tentou minimizar o ministro.
A construção de 750 quilômetros de canais de concreto que levarão águas do São Francisco a regiões de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte tinha custo estimado em R$ 5 bilhões até o fim do ano passado. Esse valor foi revisto para R$ 6,8 bilhões. A transposição é a obra mais cara do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) bancada com a arrecadação de tributos.
A mais recente previsão oficial indica que o primeiro eixo da transposição entrará em funcionamento apenas no fim do mandato da presidente Dilma Rousseff, nos últimos meses de 2014. Quando as obras começaram, em 2007, a intenção era que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurasse o eixo Leste.
No balanço da obra que apresentou na terça-feira, Bezerra reconheceu que 5 dos 14 lotes de obras da transposição do São Francisco se encontram paralisados, à espera da negociação de aumentos de preços dos contratos, os chamados aditivos.
Outros dois lotes ainda passam por licitação e mais dois seguem em ritmo lento. "Contamos com a retomada e a remobilização das obras a partir de setembro", afirmou o ministro, com base na expectativa de assinar os últimos aditivos de contratos até o fim deste mês.
Segundo Bezerra, os aditivos deverão representar um custo extra de R$ 771 milhões. Os contratos assinados a partir de 2006 também tiveram reajustes, que somam mais R$ 282 milhões.
Do Estadão.com
A construção de 750 quilômetros de canais de concreto que levarão águas do São Francisco a regiões de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte tinha custo estimado em R$ 5 bilhões até o fim do ano passado. Esse valor foi revisto para R$ 6,8 bilhões. A transposição é a obra mais cara do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) bancada com a arrecadação de tributos.
A mais recente previsão oficial indica que o primeiro eixo da transposição entrará em funcionamento apenas no fim do mandato da presidente Dilma Rousseff, nos últimos meses de 2014. Quando as obras começaram, em 2007, a intenção era que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurasse o eixo Leste.
No balanço da obra que apresentou na terça-feira, Bezerra reconheceu que 5 dos 14 lotes de obras da transposição do São Francisco se encontram paralisados, à espera da negociação de aumentos de preços dos contratos, os chamados aditivos.
Outros dois lotes ainda passam por licitação e mais dois seguem em ritmo lento. "Contamos com a retomada e a remobilização das obras a partir de setembro", afirmou o ministro, com base na expectativa de assinar os últimos aditivos de contratos até o fim deste mês.
Segundo Bezerra, os aditivos deverão representar um custo extra de R$ 771 milhões. Os contratos assinados a partir de 2006 também tiveram reajustes, que somam mais R$ 282 milhões.
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