Do total dos eleitores mineiros, menos de 2% são jovens que não têm a obrigatoriedade de votar, mas vão às urnas em outubro. O percentual que vem diminuindo nas últimas eleições. De acordo com o TRE-MG, em 2004, os adolescentes representavam 2,93% do eleitorado do estado. Em 2008, caiu para 2,25% e neste ano ficou em 1,91%.
Para o cientista político Rudá Ricci, os jovens participam pouco das eleições porque falta interesse pelo assunto. “A geração Y, que é a que vai agora ao redor de 25 anos, e a geração que vem depois são duas gerações que não se apegam a ações muito coletivas, estruturadas. Eles são muito independentes e muito desconfiados. Eles agem muito em pequenos grupos e por afinidade pessoal”, disse.
De acordo com o levantamento da Justiça Eleitoral de Minas, na hora de escolher vereadores e prefeitos, os jovens participam bem mais do que nas eleições para deputados e presidente.
Para o juiz Alexandre Quintino, diretor executivo adjunto da Escola Judiciária Eleitoral do TRE-MG apesar de pequena, a participação dos jovens pode ser decisiva.
Bárbara Bispo de Paula e Bruno Alves, ambos com 16 anos, fazem parte do percentual que decidiu votar. Eles vão às urnas pela primeira vez este ano e querem escolher bons candidatos. “Se queremos tornar o país melhor, temos que começar por nós mesmos”, disse Bruno. “Eu tirei o título com essa intenção, de votar e ter um futuro melhor”, completou Bárbara.
G1
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