terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Apreendidos celulares, maconha, crack e um facão no presídio de Guarabira


Celulares e drogas foram apreendidos no interior do Presídio Velho (Imagem; Juka Martins)

Agentes penitenciários do Presídio Vicente Claudino de Pontes (Presídio Velho), de Guarabira, conseguiram evitar que mais drogas e celulares chegassem até os detentos na tarde desta segunda-feira (17).
Três aparelhos celulares, dois carregadores e uma bateria para celulares, um chip, maconha e crak foram jogados com uma bolsa plástica para o interior da unidade prisional no sentido de que pudesse chegar até os presos, mas agentes penitenciários conseguiram interceptar os produtos antes que chegassem aos detentos.
O material foi recolhido e levado à Delegacia de Polícia, para que os procedimentos cabíveis fossem tomados.
No início da noite, os presos iniciaram mais um motim, onde alguns deles ficaram feridos e foram levados para o Hospital Regional de Guarabira, onde receberem atendimento médico.
Alguns parentes de presidiários reclamam do tratamento oferecido pelo diretor do presídio, Marcelo Belota. Segundo as denúncias, ele tem tomado medidas extremas que vêm prejudicando os apenados e constrangendo as esposas dos mesmos durante as visitas íntimas.
Por sua vez, o diretor se defende dizendo que está apenas cumprindo normas da Secretaria de Segurança Pública do Estado e que os motins ocorridos durante a sua administração, estão acontecendo justamente por conta do corte de algumas regalias existentes anteriormente, que não são permitidas, e por conta do trabalho que vem sendo feito para evitar que drogas, armas e celulares cheguem até as celas.
O motim
Nesta segunda-feira (17) houve um tumulto onde vários presos brigaram entre si. Um dos policiais que estavam no local chegou a ver um facão nas mãos de um detento. Seis deles teriam ficado machucados e foram separados dos demais.
Segundo o major Givaldo Medeiros, subcomandante do 4º BPM, os detentos, parte deles do regime semi-aberto, teriam iniciado a confusão enquanto faziam reivindicações por regalias concedidas no final do ano. O subcomandante também afirmou que a entrada do facão será apurada.
Já o diretor do presídio, Marcelo Belota, rebateu acusações que haveria repressão dentro do presídio, e que os tumultos feitos pelos detentos se dão devido ao cumprimento de normas essenciais, como por exemplo, a apreensão de drogas e armas dentro da unidade prisional.
Além deste fato ele argumentou que mesmo de férias se faz presente no local, e por vezes não está lá por ir até João Pessoa buscar benefícios para os detentos, como reformas, cursos, entre outros. Inclusive, cerca de 25 presos puderam fazer o ENEM devido ao esforço da direção, número maior que unidades muito maiores do estado.
Pela manhã um detento tentou cometer suicídio, por enforcamento, dentro do presídio.

Do Fato a Fato com o Blog do Ganso

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Fernando Lúcio: E-mail: donainesonline@hotmail.com. Tecnologia do Blogger.