
Dumont visitou vários estandes, conversou com artesãos e também atendeu o público presente, através de fotos e relatos sobre histórias das obras em que atuou no cinema, teatro e TV. O ator também fez questão de ressaltar a importância cultural do Salão, por reunir diversas expressões artísticas do atual cenário paraibano.

Turistas de varias regiões do Brasil e do mundo também visitaram o espaço, que neste ano traz o tema “Nossa Arte tem Fibra” e reúne obras de 6.272 artesãos de 130 diferentes municípios. O comerciante Sérgio Queiroz, de Goiás, ficou sabendo do Salão através dos comentários no hotel em que está hospedado e por isso fez questão de trazer a esposa e a neta para conhecerem a exposição.

A gestora do Programa de Artesanato, Ladjane Barbosa, acredita que assim como Sérgio, grande parte dos turistas que visitam a capital paraibana tem aproveitado a oportunidade para visitar o Salão. O fato tem sido comprovado pelo número de vendas, que em menos de dez dias já ultrapassaram a marca dos R$ 100 mil, comprovando não só o aumento no fluxo de pessoas, mas também o poder de compra do público.
Além do destaque para as obras em fibra, outros tipos de trabalhos também têm chamado a atenção nos estandes, a exemplo do algodão colorido, brinquedos populares, pedras, madeira, cerâmica, couro, tecelagem, cordel e xilogravuras.

A artesã Valdete Gomes de Souza tem explorado o espaço para apresentar os trabalhos desenvolvidos ao longo de dez anos de carreira e durante os primeiros dias de evento já trouxe aproximadamente 200 peças para expor nesta 19ª edição.
“Depois que passei a participar do Salão, consegui alcançar autonomia financeira para viver só da produção desses brinquedos. Porque aqui, além de ganhar com a venda das peças, nós conseguimos fazer bons contatos para fornecer os materiais durante todo o restante do ano”, destacou Valdete.
O bancário Alex Pereira é da cidade de São Paulo e estava apenas de passagem por João Pessoa, mas não conseguiu desviar o foco da filha de apenas 3 anos do estande dos brinquedos. “Isso aqui é muito diferente do que as crianças de hoje em dia estão acostumadas a ver. Acho que a simplicidade e a grande quantidade de cores acabam estimulando a imaginação delas, além de mexer diretamente com as nossas emoções, por conta do resgate das nossas brincadeiras da época de infância”, argumentou.

“Eu posso dizer que o algodão colorido é o petróleo paraibano e, graças a iniciativas como essa, a nossa produção tem sido ampliada a cada ano. Hoje nós já temos clientes fixos em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Aracaju, mas nossa meta é expandir as vendas ainda mais em 2014,” revelou a artesã Maria do Carmo Stalschus, de Campina Grande.
Horários – O Salão está aberto diariamente das 15h às 22h, até o dia 26 de janeiro, com entrada gratuita. Porém, nos dias 31 dezembro e 1º de janeiro o espaçoSE será fechado para as festas de final de ano.
Redação com Secom/pb
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