Moeda americana se valorizou mais de 15% em 2013. Em 2008, subiu 31,9%, segundo consultoria Pezco Microanalysis.
O dólar registrou alta ante o real nesta segunda-feira (30) e fechou o ano com valorização de mais de 15%, a maior desde 2008, ano de início da crise internacional, segundo levantamento da consultoria Pezco Microanalysis.
Nesta segunda, a moeda norte-americana subiu 0,77%, para R$ 2,3575 na venda, após bater R$ 2,3268 na mínima do dia. Veja cotação
No ano, o dólar subiu 15,3% em relação ao real, a maior alta desde 2008, quando subiu 31,9% por conta da crise, de acordo com a Pezco.
muito fortes. Nesse sentido o ano fechou carregado", avalia o consultor. Ele aponta como principal o risco fiscal, de gastos altos do governo, que pode levar a uma mudança na nota de risco do país. Essa nota, dada por agências internacionais, influencia na atração de investidores para o país.
Governo não contém alta
A valorização do dólar acontece a despeito da constante atuação do Banco Central no câmbio.
Operadores costumeiramente brigam para influenciar a taxa de forma a favorecer suas posições. Segundo analistas, a expectativa era de que a disputa pela formação da Ptax puxasse a cotação para baixo. No entanto, a saída de dólares do Brasil levou a moeda a subir, surpreendendo investidores e exacerbando sua valorização.
"Essas operações de saída acabam tendo um efeito maior sobre as cotações", afirmou à Reuters outro operador, de um banco internacional. Segundo ele, as oscilações do dólar ante o real destoaram do cenário externo, motivando um ajuste técnico que levou a divisa dos EUA a continuar subindo mesmo após a divulgação da taxa.
Queda pela manhã, com o 'efeito IOF'
Mais cedo, a moeda norte-americana chegou a operar em queda, reagindo à redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre algumas formas de pagamento em moeda estrangeira, anunciada na última sexta-feira (27), após o fechamento dos mercados.
Segundo analistas, a medida tende a diminuir um pouco o fluxo de saída de dólar do país, uma vez que encarece viagens ao exterior. Contudo, a expectativa já era de que a influência sobre as cotações do dólar seria comedida.
"Não vejo um impacto muito relevante dessa medida, nada muito duradouro", disse à Reuters o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.
G1
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