quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ratinho acaba de vez com Dilma e Auditoria indica superfaturamento de R$ 10,7 milhões nos custos do estádio de Brasília




FILIPE COUTINHO, DE BRASÍLIA - Fonte: Folhaonline
Uma auditoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal encontrou compras acima do valor de mercado, pagamentos de direitos trabalhistas além do previsto e aluguéis desnecessários que resultaram num superfaturamento de R$ 10,7 milhões no estádio de Brasília para a Copa-2014.
Operários trabalham, ontem, na obra do estádio de Brasília para 2014
O plenário deu prazo até março para o governo se explicar. A auditoria encontrou ainda diversos itens que, juntos, poderiam economizar R$ 3,1 milhões se fossem utilizados conforme a recomendação do tribunal.
Um dos exemplos é o uso de geradores de energia e de gruas, que poderiam ser pagos somente quando utilizados, em vez de considerá-los como permanente.
"O grupo gerador, mesmo não sendo utilizado, está sendo pago a cada m³ de concreto produzido e aplicado, pois consta como insumo nessas composições", diz o relatório. "É mais razoável retirar esses equipamentos atípicos das composições e remunerá-los pela efetiva utilização."
Segundo o relatório, os trabalhadores ganham passagens de ônibus acima do valor para o trecho até o estádio, o que eleva o preço em R$ 2,5 milhões.
Outro ponto questionado é o custo dos encargos trabalhistas, previstos em 75,4% da folha, mas que, na prática, estava tendo custo de 122,32%. O prejuízo estimado é de R$ 3 milhões.
Há ainda o uso de aço de forma inadequada, o que poderia poupar R$ 2,1 milhões.
O relatório é da mesma equipe técnica que, em 2011, recomendou ao governo atualizar os preços de alguns itens da obra, gerando economia de R$ 25 milhões.
A obra está orçada em R$ 671 milhões e deve passar de R$ 800 milhões por conta da cobertura do estádio. O Mané Garrincha está com 50% da obra concluída e inauguração marcada para 31 de dezembro, com 71 mil lugares.

OUTRO LADO
O governo do DF diz que cumprirá todas as exigências do tribunal e entregará as explicações até março.
"Não há valor de sobrepreço nas medições.Quanto ao uso do aço na obra, seguimos rigorosamente as recomendações do projeto e das normas técnicas", diz o governo.
O governo do DF afirma que corrigiu em 2011 os itens idênticos com preços diferentes e que não houve "medições indevidas". Com isso, segundo o governo, não haverá o prejuízo à obra.
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