por Davi Lambertine

Para que a comparação não soe injusta, é bom frisar que o público dos mascarados americanos pulam até o final com a espécie de new-metal que o grupo paz. Já o que foi apresentado pelo Ghost nesta quinta-feira de Rock In Rio foi uma missa-rock com distribuição do tédio transubstanciado em hóstia.
Nem os mais próximos do repertório da banda sueca conseguiram manter o ânimo e a excitação que veio com Infestissumam, logo no início do show. Papa tentou respostas do público, em vão. “Boa noite, Rio”, “¿Qué tal?”, “How are you doing?”, insistiu, em diversas línguas, talvez testando aquela que a plateia daqui fala.
Nenhuma delas foi capaz de reverter o clima fúnebre instalado pela música do Ghost. Se o inferno for tão chato quanto o som dos suecos, evite ficar íntimo do tinhoso.
VEJA OnLine
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